Jucá destaca trabalho de Abradecar
A atuação da Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (Abradecar), entidade esportiva que forma e treina atletas portadores de deficiência físico-motora, foi elogiada pelo senador Romero Jucá (PSDB-RR). Criada há 22 anos no Rio de Janeiro, a Abradecar, com cinco regionais espalhadas pelo Brasil, sobrevive de contratos de patrocínios diversificados com empresas privadas e governamentais.
A entidade, de acordo com Jucá, está ligada ao sucesso dos atletas brasileiros nos Jogos Paraolímpicos (para portadores de deficiência física) disputados em 2000, em Sydney, na Austrália, onde conquistaram 22 medalhas e estabeleceram quatro recordes mundiais.
Além de promover eventos esportivos para integrar e melhorar o nível de competitividade dos atletas, segundo o senador, a Abradecar edita, desde 1995, a revista Toque a Toque. A publicação, considerada de ótima qualidade pelo senador, traz artigos técnicos e científicos que são fontes de pesquisas para alunos de Fisioterapia e Educação Física. Sua distribuição chega a 14 países.
- Em 1960, quando da primeira Paraolimpíada, realizada em Roma, participaram apenas 400 atletas de 23 países. Em Sydney, competiram quatro mil atletas de 123 países. O desenvolvimento internacional teve reflexos no Brasil. É só conferir o número de medalhas que ganhamos na Austrália - destacou o senador.
Jucá também parabenizou a atuação de outras quatro entidades para deficientes que desenvolvem o mesmo trabalho da Abradecar e que também são ligadas ao Comitê Paraolímpico Brasileiro. São elas a Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC); Associação Nacional de Desportos Para Deficientes (Ande), que organiza competições para os que sofrem de paralisia cerebral e outras deficiências; a Associação Brasileira de Desportos Para Deficientes Mentais (Abdem) e a recém-criada Confederação de Basquete em Cadeira (Cbbc).
Jucá lembrou que as duas primeiras entidades criadas para estimular a prática do esporte para as pessoas portadoras de deficiência no Brasil surgiram há 44 anos: o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro; e o Clube dos Paraplégicos, em São Paulo.
- De lá para cá, o paradesporto cresceu, se desenvolveu e alcançou níveis de qualidade e rendimento capazes até de superar recordes. As conquistas dos nossos atletas foram frutos de muita perseverança, treinamento, força de vontade e, acima de tudo, a crença de que o esporte não é apenas um meio de reabilitação da pessoa portadora de deficiência, mas, acima de tudo, um poderoso instrumento de aumento da auto-estima - disse o senador.
27/11/2002
Agência Senado
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