Lideranças partidárias aplaudem ato de Tebet
- A decisão foi um ato de grandeza e generosidade, e a oposição não poderia caminhar em outra direção que não a do entendimento - frisou o líder do PT na Câmara, deputado Walter Pinheiro (BA).
O deputado Miro Teixeira (RJ), líder do PDT, disse que a sessão desta terça-feira inicia uma nova fase na vida do Congresso, marcada pelo respeito recíproco. Outro líder oposicionista, Inácio Arruda (PCdoB-CE), também mostrou-se otimista com os rumos que o Congresso tomará a partir de agora.
- A Casa retoma o debate político e passa a discutir as matérias de interesse da sociedade. O Congresso vai fazer política com "p" maísculo, sem que isso signifique abrir mão de nossos princípios, de nossa radicalidade - comentou Arruda.
Líderes de partidos governistas também ressaltaram a capacidade que Tebet demonstrou de apaziguar os espíritos no Congresso. "O começo desta gestão é o mais auspicioso", testemunhou o líder do governo no Congresso, Artur Virgílio (PSDB-AM).
Outro senador pelo Mato Grosso do Sul, Juvêncio da Fonseca (PMDB), disse que o episódio revelou ao país o temperamento equilibrado de Tebet. A contribuição do presidente do Senado, na avaliação de Juvêncio, é para que o país entenda que o momento é de respeito entre as diversas correntes políticas, em benefício da nação.
- O Brasil precisa de solidariedade. De um comportamento político que não resvale para a falta de decoro - disse o senador.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PPB-SP) foi outro que elogiou o comportamento de Tebet. Ele fez, no entanto, uma ressalva: de que não se abra um precedente, no que diz respeito a decisões tomadas pela Mesa.
02/10/2001
Agência Senado
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