Líderes políticos latino-americanos vão se reunir para escolher sucessor de Kirchner na Unasul
Os líderes políticos latino-americanos vão aproveitar a 3ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), em Lima (no Peru), no próximo dia 15 para escolher o novo secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O cargo está vago há três meses e meio, desde a morte do secretário-geral e ex-presidente argentino Néstor Kirchner, em outubro de 2010.
Por enquanto, dois nomes foram apresentados para a disputa: os chanceleres da Colômbia Maria Emma Mejía e da Venezuela Ali Rodriguez. Ambos têm no currículo longa experiência em temas internacionais, sendo que Rodriguez desempenhou várias funções no governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, inclusive na área de petróleo.
O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Leornardo Almagro Lemes, afirmou que durante as discussões para a escolha do sucessor de Kirchner haverá um esforço conjunto para escolher um nome de consenso.
A Unasul teve uma posição firme no ano passado, quando o presidente do Equador, Rafael Correa, foi alvo de uma série de protestos no país chegando a ser isolado em um hospital militar. Para Correa, houve uma tentativa de golpe de Estado com o apoio de setores específicos da sociedade civil e também de segmentos militares. A Unasul condenou os protestos e apoiou Correa.
A presidenta Dilma Rousseff já confirmou a presença nas reuniões da 3ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), em Lima, nos dias 15 e 16 de fevereiro. Também participarão do evento os presidentes dos países da América do Sul e líderes políticos de 22 países árabes.
Fonte:
Agência Brasil
24/02/2011 18:17
Artigos Relacionados
Líderes latino-americanos reagem positivamente à morte de Bin Laden
Sede da Unasul, no Equador, será construída até 2012 e vai se chamar Néstor Kirchner
Unasul discute na Guiana cooperação técnica entre países sul-americanos
CNPEM oferece bolsas de verão para estudantes latino-americanos
Crise na Espanha traz imigrantes latino-americanos para o Brasil
União de países latino-americanos é necessária para enfrentamento da crise, diz ministro