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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) elegeu por unanimidade, na manhã desta terça-feira (26), os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Sérgio Souza para presidente e vice-presidente.

A CAE deverá analisar neste semestre uma série de projetos com impacto nas relações federativas, como o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), a redução dos encargos das dívidas estaduais, a diminuição das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a compensação pelas perdas causadas por esse novo arranjo.

Nesta quarta-feira (27), às 10h, será a vez da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) reunir-se para eleger seu presidente e o vice-presidente. Ainda nesta semana, devem ocorrer eleições em outras nove comissões permanentes do Senado, após a conclusão de entendimentos entre as lideranças partidárias.

Já estão confirmadas as indicações do senador Viltal do Rêgo (PMDB-PB) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Cyro Miranda (PSDB-GO) para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deverá comandar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Já o PTB indicou Fernando Collor (AL) para a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) poderá ter como presidente a senadora Ana Rita (PT-ES) e a de Assuntos Sociais (CAS), o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Blairo Maggi (PR-MT) deve presidir a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Benedito de Lira (PP-AL) é o indicado para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e o senador Zezé Perrella (PDT-MG) poderá ficar à frente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Os líderes partidários ainda discutem indicações para a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

Trajetória

Lindbergh Farias iniciou sua vida política como secretário-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1991. No ano seguinte, já como presidente da entidade, destacou-se no papel de um dos líderes dos caras-pintadas, movimento que teve como bandeira o impeachment do então presidente da República Fernando Collor. Em 1994, foi eleito deputado federal pelo PC do B, legenda que trocaria pelo PSTU durante o mandato. Voltaria à Câmara em 2003, já pelo PT. Em 2004, seria eleito prefeito de Nova Iguaçu, município que administrou mais uma vez a partir de 2009. O mandato, entretanto, foi interrompido em 2011 para que Lindbergh assumisse vaga no Senado conquistada nas eleições do ano anterior.

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