Livros de Direito Civil são os mais consultados na Biblioteca do Senado



Os livros da área de Direito Civil, seguidos das publicações sobre Direito Constitucional e aquelas relacionadas ao Processo Civil estão entre os mais consultados pelos usuários da Biblioteca do Senado. Entre os autores mais procurados estão Paulo Bonavides, José Afonso da Silva, Gomes Canotilho, Alexandre de Moraes, Pinto Ferreira, Cretella Júnior, Celso Bastos, Ives Gandra, Damásio de Jesus e Maria Helena Diniz, entre outros.

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A diretora da Subsecretaria de Pesquisa da Biblioteca do Senado, Helena Celeste Vieira, reconhece que o "forte" da instituição é a área de Ciências Sociais. Ela avalia que a concentração de consultas relacionadas às disciplinas do Direito apenas reforça a vocação natural da biblioteca, que é a de subsidiar com informações o processo legislativo.

Mas Helena lembra que os usuários da Biblioteca do Senado também têm à sua disposição outras duas modalidades de pesquisa. A primeira são os Levantamentos Bibliográficos, por meio dos quais o público em geral pode requisitar as mais diversas informações.

O segundo tipo engloba aquelas pesquisas que exigem elaboração mais complexa e leva o nome de Estudos e Análises. Essa modalidade destina-se apenas aos senadores, consultores legislativos e servidores do Senado.

Nesse caso, Helena explica que o trabalho de pesquisa corre contra o tempo, já que na maioria das vezes as informações são requisitadas para auxiliar o próprio trabalho dos senadores em Plenário ou nas comissões.

- Tem que ter precisão no dado, tem que ser pontual - afirma Helena.

Como exemplo de pesquisa mais elaborada, a diretora da Subsecretaria de Pesquisa cita um levantamento que vem sendo feito atualmente a pedido de um senador pelo Rio de Janeiro sobre os extintos Senados estaduais, que vigoraram durante certo tempo no Brasil.

Helena conta também que esse tipo de pesquisa proporciona um trabalho mais complexo que muitas vezes não se limita ao fato de recuperar informações pelo computador ou por meio de textos que são disponibilizados integralmente em sites da internet.

A Biblioteca do Senado também oferece um serviço de consulta às pastas com recortes de jornais. O acervo, que entrará em fase de digitalização, tem início na década de 1970 e vem até os dias atuais, explica Helena.

- Há um tipo de informação que só sai em jornal, não em artigos científicos e livros - afirma, ressaltando que uma das pastas mais procuradas é a que guarda informações do período da Constituinte, que antecedeu a promulgação da Constituição de 1988.

A biblioteca também presta às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) uma espécie de acompanhamento semanal em jornais e sites jurídicos das matérias relacionadas à atuação desses dois colegiados.

Esse trabalho de assessoria e pesquisa também é prestado à comissão que atua na reforma do Código de Processo Civil, à comissão do Código Eleitoral e à comissão dos 20 anos do Código de Defesa do Consumidor.

Nesta quarta-feira (18), Helena e a diretora da Biblioteca do Senado, Simone Bastos Vieira, viajam a São Paulo para participar da Bienal do Livro e conhecer as novidades do mercado editorial. A bienal, onde o Senado mantém um estande com venda de publicações, prossegue até o próximo dia 22.



17/08/2010

Agência Senado


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