Sarney autografa livros na Biblioteca do Senado Federal
Com a presença do presidente do Senado, Ramez Tebet, parlamentares e admiradores, o senador José Sarney (PMDB-AP) autografou seus mais recentes livros, Canto de Página e Saudades Mortas, em solenidade realizada nesta quarta-feira, às 19 horas, na Biblioteca do Senado Federal.
Saudades mortas, publicado pela Editora Arx, um dos selos do Grupo Siciliano, é mais um livro de poemas do escritor, jornalista, romancista e político. Autor de muitos títulos - entre eles o romance O Dono do Mar - com dez edições, traduzido para o francês, árabe, espanhol, grego e romeno, Sarney gosta de dizer que o destino o converteu em político, mas sua vocação é ser escritor.
Em Saudades Mortas, o senador oferece ao leitor poemas inéditos sobre sua infância e adolescência no Maranhão. Na obra, fala dos cenários de sua vida, dos anseios de adolescente, dos seus parentes e da descoberta do amor. A nostalgia, porém, nunca é mórbida, Sarney trata de evocar a saudade, sempre com os olhos no futuro.
Em Canto de Página, Sarney, que é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980, apresenta uma coletânea de artigos escritos entre 1996 e 1998, para sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. O livro traz reflexões sobre assuntos variados, como violência, desemprego, eleições, privatizações, -custo Brasil- e, até mesmo, odontologia.
O ex-presidente da República iniciou sua vida profissional dedicando-se às atividades jornalísticas em periódicos de São Luís, sua cidade natal, tendo sido colaborador de vários jornais do Nordeste. Tem mais de 30 obras publicadas, dentre elas A canção inicial (1952), A pesca do curral (1953), Partidos políticos (1979), Brejal dos Guajás (1985). Lançou romances de sucesso como O dono do mar (1995) e Saraminda (2000), livros de poemas como Maribondos de Fogo, livros de crônicas como A onda liberal na hora da verdade (1999) e de contos como Norte das Águas (1970).
11/12/2002
Agência Senado
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