Lobão defende política justa para o meio rural brasileiro
Na opinião do senador, é a negligência em relação a essas comunidades que explica as altas taxas de urbanização rapidamente atingidas pelo país, com a decorrente ampliação dos problemas de infra-estrutura e agravamento das condições de vida da maioria dos brasileiros. Hoje com cerca de 170 milhões de habitantes, o Brasil tem 81,2% da população residindo nas cidades, ressaltou. .
Não é do interesse nacional o esvaziamento dos campos produtivos, afirmou o senador, sustentando que eles devem ter acesso a semente, crédito fácil, orientação na área de planejamento familiar, lazer e informação. Essas condições para a melhoria da situação socioeconômica do campo nada têm de utópicas, insistiu Lobão.
Em sua opinião, a experiência vivida pelos países africanos deve servir de alerta para o Brasil. Lá, devido à ausência de políticas demográficas e de condições de vida adequadas, morreram 11,7 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS, conforme levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) até 1977. .
Lobão elogiou o trabalho realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Censo 2000 e o Índice de Desenvolvimento Infantil elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No seu entender, essas são fontes de informação imprescindíveis para que o poder público trace políticas específicas, dirigidas às diferentes populações do país.
08/02/2001
Agência Senado
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