CARLOS PATROCÍNIO DEFENDE MUDANÇAS NO ENSINO NO MEIO RURAL
- O campo apresenta hoje um novo perfil, e o homem que nele trabalha também é um outro homem, de quem se requer mais conhecimento, mais escolaridade, mais informação - afirmou.
Patrocínio chamou a atenção para a necessidade de discussão dos conteúdos a serem oferecidos ao homem do campo, para que ele possa se tornar um produtor rural eficiente e competitivo, melhor instrumentalizado nas práticas agrícolas e pecuárias.
O senador citou Polan Lacki, representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, segundo o qual muitos agricultores não conseguem desenvolver uma agricultura mais eficiente e rentável porque não lhes foi ensinado como formular e executar a atividade de forma correta. Polan Lacki sugere que a educação básica rural deveria ter um caráter mais instrumental, conforme o senador.
Mesmo concordando que as instituições de ensino rural prepararem os alunos para o trabalho no campo, Patrocínio não exclui a necessidade de essas escolas oferecerem conteúdos tidos como universais e capacitarem seus alunos a exercer seu potencial de cidadãos. "Não é por morar no campo e freqüentar uma escola rural que o seu destino está selado por decreto: vai trabalhar e morar na roça a vida toda", disse o senador.
Carlos Patrocínio disse que o Ministério da Educação conhece os problemas do ensino nas comunidades rurais e já iniciou a implantação de um programa, chamado Escola Ativa, para superar algumas das suas dificuldades. Uma das mudanças implementadas consiste em produzir livros didáticos especialmente para as classes multisseriadas. Outra modificação é a divisão dos conteúdos ministrados em módulos, permitindo ao aluno retomar o estudo do ponto em que parou.
18/09/2000
Agência Senado
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