Lobão recebe presidentes do STF e do STJ



O presidente interino do Senado, Edison Lobão, recebeu na manhã desta quarta-feira (dia 8) os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministros Marco Aurélio Mello e Paulo Costa Leite, que estiveram no Senado para participar da audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sobre a proposta de emenda à Constituição que visa reformar o Poder Judiciário.

Ao sair do gabinete da presidência, o ministro Marco Aurélio Mello destacou a importância que o Supremo dá ao debate da reforma do Judiciário, a exemplo do ministro Paulo Costa Leite, que ressaltou o interesse do STJ na ampliação do alcance da reforma sugerida pela emenda à Constituição a fim de que as mudanças permitam acelerar também o processo judicial.

Com relação ao caso do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente licenciado do Senado, Marco Aurélio afirmou que o Supremo está tomando todas as providências solicitadas pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. A quebra dos sigilos bancário e fiscal foi deferida pelo relator da matéria, ministro Carlos Velloso. "E ontem (dia 7), por coincidência, a distribuição do inquérito solicitado pelo procurador também coube ao ministro Velloso", observou o presidente do STF.

Na presidência do inquérito, acrescentou Marco Aurélio, o ministro Velloso deverá determinar as "diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos em apuração e depois avaliar a denúncia do acusado, caso o procurador entenda haver elementos para oferecê-la". O plenário do tribunal deverá pronunciar-se somente no caso de a denúncia ser aceita, explicou o presidente do STF, "aí para formalizar pedido de licença ao Senado para que o acusado seja processado".

A polêmica em torno do reajuste do salário do funcionalismo público, com versões de que o índice desse reajuste para 2002 não teria caráter retroativo e poderia não beneficiar os aposentados e pensionistas, mereceu do ministro Marco Aurélio Mello apenas uma observação: "A Constituição determina o princípio da irredutibilidade do salário e essa norma está ligada ao poder aquisitivo da moeda". Esse poder tem de ser reposto, concluiu.

08/08/2001

Agência Senado


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