Lula homenageia Utzig durante os funerais










Lula homenageia Utzig durante os funerais
O candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegou no início da tarde de ontem a Porto Alegre, para acompanhar o velório de José Eduardo Utzig, que ocupava o cargo de coordenador da campanha do petista Tarso Genro ao palácio Piratini. José Genoíno, que disputa o governo paulista pelo PT, também veio na comitiva. Utzig foi assessor de Genoíno durante oito anos. Tarso, Estilac Xavier, que participa da campanha, o presidente do PT gaúcho, David Stival, o candidato ao governo pelo PSB no primeiro turno das eleições, Caleb de Oliveira, o presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, e o coordenador da campanha de Lula e vice-presidente do PT no Rio Grande do Sul, Paulo Ferreira, recepcionaram o presidenciável e Genoíno no Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Para Lula, as pessoas não estão preparadas para receber a morte e a morte de Utzig foi uma perda para o PT, para o Brasil e para a campanha de Tarso ao governo do Rio Grande do Sul. "O Eduardo significava para nós uma espécie de general na vida política e na campanha do Tarso". Segundo Lula, agora, resta a militância e as liderança do PT trabalharem muito mais para "concretizar um sonho que ele (Utzig) carregou e tentou passar para as pessoas. Nós vamos levantar a cabeça e continuar lutando, até para homenageá-lo", salientou.

Tarso, que pela manhã, apenas, referenciou a sua tristeza pela falta do "companheiro" e a necessidade de dar assistência à família, a tarde preferiu não se manifestar à imprensa. Para José Genuíno, Utzig era, "um militante muito capaz, que vivia 100% à política, "de uma geração que sempre sonhou e que continua sonhando. Estamos perto de realizar os sonhos pelos quais ele tanto se empenhou". Conforme Genuíno, Utzig foi um dos grandes incentivadores da sua participação na disputa eleitoral desse ano e à possibilidade do PT ganhar a eleição presidencial. "Ele vai participar, onde estiver, dessa grande esperança, dessa grande festa do povo brasileiro, com o ideal de um sonho, de uma geração que sempre teimou em sonhar. Os companheiros
dele levam ele e vão transformar a dor em energia para termos uma grande vitória brevemente".

Velório foi realizado na Câmara Municipal
Durante a manhã, dezenas de amigos, familiares e colegas de partido estiveram no velório realizado na Câmara Municipal de Porto Alegre. O corpo foi cremado à tarde em São Leopoldo. Utzig morreu aos 42 anos no início da madrugada de ontem, em sua casa em Porto Alegre, vítima de ataque cardíaco. Estavam com ele a mulher, Ana Carolina, e sua única filha, Elisa, de oito anos. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu e faleceu no local.

A última pessoa do PT a falar com Utzig, foi o presidente David Stival, por telefone, quando foi informado sobre um encontro que ele teve, à noite, por designação de Stival, com o presidente do PDT gaúcho Pedro Ruas, no Bar Taverna, na avenida São Pedro. Stival disse que ligou para Utzig por volta das 22h30min e conversaram tranquilamente. A 1h foi acordado com a notícia da morte do companheiro. À tarde, Utzig participou do encontro do candidato Tarso Genro com o diretório regional e os coordenadores regionais do PT, realizado à tarde no Hotel Embaixador.

Prefeito decreta luto oficial
No velório, Pedro Ruas Ruas falou sobre a reunião com Utzig. "Ele estava muito contente pelo conteúdo de uma entrevista que eu dei a Rádio Gaúcha, quando divulguei a decisão do diretório nacional, sob a orientação do Brizola (Leonel), de que o partido fechava questão sobre o apoio à Lula para a presidência e liberaria os filiados no Rio Grande do Sul". Ruas disse estar muito abalado com a morte do "amigo", que conhecia desde 1992.

O prefeito de Porto Alegre, João Verle (PT), decretou luto oficial de três dias. O candidato ao governo pela União pelo Rio Grande, Germano Rigotto, esteve no velório e divulgou ontem nota de pesar pela morte do coordenador de campanha de Tarso Genro, José Eduardo Utzig. Para Rigotto, isso representa perda irreparável para a política do Rio Grande do Sul.

Sociólogo se destacou como líder estudantil
Utzig era sociólogo, com pós-graduação em Planejamento, no MIT, nos EUA. Natural de Selbach, foi líder estudantil destacado em Pelotas, onde presidiu o Diretório Central de Estudantes e chegou a ser, também, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Mais tarde, foi chefe de gabinete do deputado federal José Genoíno, em Brasília. Foi chefe de gabinete do prefeito Tarso Genro em sua primeira administração na prefeitura de Porto Alegre e, na mesma gestão, exerceu o cargo de secretário de Captação de Recursos e, até 2002, na segunda administração de Tarso Genro, foi secretário da Fazenda. Ele era um dos principais interlocutores de Tarso e sua proximidade vem desde os anos 80, quando Utzig foi um dos principais dirigentes da corrente estudantil Resistência, ligada à dissidência do PC do B encabeçada por Tarso e pelo deputado federal José Genoíno. Do grupo, faziam parte o jornalista e vereador Adelmo Genro Filho, irmão de Tarso morto em 1988, e o deputado federal Marcos Rolim (PT).

Como secretário de Captação de Recursos da prefeitura em 1996, Utzig foi um dos responsáveis pela fundação do Banco Portosol. Na administração Raul Pont na prefeitura, Utizg permaneceu à frente da Secretaria de Administração, deixando o cargo para ir morar na Inglaterra e nos Estados Unidos. Quando retornou ao Brasil, em 1999, assumiu no governo do Estado o cargo de secretário adjunto de Ciência e Tecnologia. Sem Utzig, a campanha do PT assume outro rumo a partir de hoje nas mãos de Paulo Ferreira, David Stival, Francisco Vicente e do candidato a vice Miguel Rossetto.


Olívio anuncia retorno de secretários, exceto Beto
O governador do Estado, Olívio Dutra, anunciou ontem, em entrevista coletiva no final da manhã, o retorno ao primeiro escalão de parte do secretariado que saiu para concorrer nestas eleições. Conforme Olívio, oito dos nove secretários deve voltar aos quadros da administração estadual até 31 de dezembro deste ano, independente de terem sido eleitos ou não. "Vamos ver com os partidos aqueles que são necessários ao exercício de funções específicas de campanha, mas fazemos gosto para que voltem", afirmou.

Segundo o governador, os secretários podem voltar imediatamente aos cargos, mas a tendência é de que retornem após o segundo turno das eleições, dia 27. O único caso certo de secretário que não reassume a função é Beto Albuquerque. Eleito deputado federal, ele vai coordenar as negociações para o apoio do PSB nacional à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Exercerá um importante papel na consolidação desta aliança no País", comentou Olívio.

Os demais secretários são Flávio Koutzii, que pode voltar à Casa Civil, e Adão Villaverde, à Ciência e Tecnologia, eleitos deputados estaduais, e Ary Vanazzi, ex-secretário de Habitação, e Tarcízio Zimmermann, do Trabalho, eleitos deputados federais.

Marco Maia, que ficou como primeiro suplente federal, pode retornar à Secretaria de Administração, assim como José Hermeto Hoffman, à Agricultura, Milton Zuanazzi, ao Turismo, e Ubiratan de Souza, ao gabinete do Orçamento Participativo. Nenhum desses foi eleito.

Apresentando parte das conquistas de seu governo, Olívio comprometeu-se a se engajar completamente na campanha de Tarso Genro para o segundo turno. "Governar com toda a gana e disposição é contribuir para a vitória, mas o dia de 24 horas vai ser curto", disse.

Acrescentou ainda que, independente de quem seja eleito governador, coordenará uma transição adequada. "

Não será aquela não feita, com arquivos deletados dos computadores, e desafo rada como foi com o governo das privatizações, que tentou nos fazer o desaforo máximo de não passar sequer o cargo", lembrou.

Olívio lamentou, também, a morte do coordenador da campanha petista ao governo, José Eduardo Utzig. "É
uma perda irreparável. Tinha tarefas importantes na construção do partido, do governo municipal e na campanha. Era um grande combatente e vamos redobrar esforços para que o sonho dele se torne realidade, que é a vitória de Lula e Tarso", concluiu.


Deputados do PDT debatem posição do partido no segundo turno
A bancada estadual e federal do PDT realizou, ontem, um encontro no restaurante Copacabana, onde estiveram candidatos eleitos e não eleitos do partido, para iniciar uma reflexão sobre o apoio no segundo turno da eleição presidencial e estadual. Segundo o líder do PDT na Assembléia, Giovani Cherini, a reunião não teve caráter deliberativo e serviu como preliminar à discussão agendada para amanhã com a direção partidária.

Respeitando as instâncias partidárias e a legitimidade da atual direção do PDT, a manifestação dos candidatos foram unânimes em apoiar Luis Inácio Lula da Silva para presidente, mas rejeitaram o apoio a Tarso Genro
no Estado. Os pedetistas foram recomendados a não subir no palanque de Lula no Estado.

Ainda na reunião os deputados avaliaram que o apoio a Germano Rigotto terá que ser precedido de uma profunda discussão, por sua candidatura estar vinculada ao presidenciável José Serra, cuja política neoliberal o PDT sempre combateu. Da mesma forma, subir no palanque de Rigotto com Serra não é o que desejam muitos pedetistas.

A recomendação para a liberação dos filiados, sem apoio formal a qualquer um dos candidatos, também foi sugerida. Os parlamentares descartam qualquer tipo de apoio ao PT aqui no Estado. "Queremos uma definição imediata do partido, porque a eleição é curta e não podemos ficar perdendo tempo", adiantou o deputado Giovani Cherini. Hoje, às 10h, os pedetistas voltam a se encontrar, desta vez, com a presença do presidente do PDT gaúcho, Pedro Ruas.

Participaram da reunião os deputados Giovani Cherini, Vieira da Cunha, Adroaldo Loureiro, João Luiz Vargas, Ciro Simoni, Kalil Sehbe, Alceu Collares, Pompeo de Mattos, a candidata eleita Floriza dos Santos, o presidente da Câmara de Vereadores, José Fortunati, e candidatos proporcionais que não se elegeram.


Partidos se rearticulam para novo confronto

PMDB traça estratégia para apoiar José Serra
O PMDB vai buscar a neutralidade do partido nos Estados em que a legenda tem problemas políticos para apoiar o candidato tucano José Serra no segundo turno das eleições para a Presidência da República. Entre eles, Santa Catarina, onde o candidato do PMDB, Luiz Henrique, disputa o segundo turno ao governo do Estado com Esperidião Amin, do PPB, que apóia a candidatura de Serra. "Vamos buscar a interlocução com todos os setores do partido para buscar a neutralidade nos Estados com problemas. No caso de Santa Catarina somos obrigados a compreender", afirmou o presidente do PMDB, Michel Temer, depois da reunião, em sua residência, do comando político do partido com o candidato José Serra.

Temer disse que o PMDB pretende realizar quatro reuniões para discutir o apoio a Serra com as principais lideranças peemedebistas, nos Estados. Os locais ainda não estão definidos, mas poderão ocorrer no Rio Grande do Sul, onde o peemedebista Germano Rigotto disputa em segundo turno o governo do Estado com o PT; em Mato Grosso do Sul , onde Marisa Serrano, do PMDB, também está disputa o segundo turno com o governador petista, Zeca do PT e em Pernambuco, onde o governador Jarbas Vasconcelos foi reeleito em primeiro turno. O quarto Estado poderá ser Minas Gerais.

Ao término da reunião com o PMDB, José Serra saiu sem falar com a imprensa. Ele participa agora de um encontro com integrantes do seu partido, em um hotel, em Brasília. Às 17 horas, José Serra participará de outro encontro, com o deputado reeleito pelo PPB no Rio de Janeiro, Francisco Dornelles. Temer, disse que o partido vai defender, junto com o PSDB, a realização de três debates na televisão para que o eleitor possa conhecer as propostas do candidato José Serra. Segundo ele, o comando da campanha eleitoral de José Serra, neste segundo turno, será integrado por ele, pelo ex-ministro Francisco Dornelles, do PPB, pelo vice-presidente da República, Marco Maciel, do PFL, pelo governador reeleito de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) e pelo presidente do PSDB, José Aníbal.

PFL pedirá aos dirigentes estaduais que apoiem Serra
A cúpula do PFL fez ontem sua terceira aposta na disputa presidencial deste ano, ao recomendar aos dirigentes estaduais que apoiem a candidatura de José Serra (PSDB) ao Palácio do Planalto. É a última tentativa do partido de retomar espaço de destaque no poder central do País, onde esteve presente nas últimas décadas. A vitória de José Serra é, portanto, a derradeira esperança do PFL. E ainda assim, o partido vai rachado. A decisão foi tomada oito meses depois de o partido anunciar a candidatura presidencial da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), e cinco meses depois dos líderes pefelistas terem declarado apoio ao candidato do PPS, Ciro Gomes.

A proposta de recomendar o apoio a Serra foi apresentada pelo vice-presidente da República, Marcos Maciel, que atuará como representante do partido no comando da campanha de José Serra. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), frisou que se trata de uma recomendação e não de uma deliberação. Quer dizer que os diretórios estaduais estão livres para tomar o rumo que quiserem, no segundo turno da campanha.

Um cuidado para não impor constrangimentos aos que já declararam apoio ao candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva. Contido, Bornhausen evitou declarar apoio a Serra: "Da minha parte, vou voltar para Santa Catarina para trabalhar pela candidatura de Esperidião Amin (candidato ao governo)", limitou-se a dizer ao final.

Garotinho anuncia apoio à candidatura de Lula
O candidato derrotado do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, declarou ontem apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo segundo turno das eleições presidenciais, mas avisou que quer distância do PT do Rio. O ex-governador anunciou uma fórmula para não se aproximar dos petistas fluminenses, com os quais tem graves divergências: os socialistas farão uma campanha separada, com a presença só de Lula. "Serão dois palanques. O Lula vem ao Rio? O PT organiza um comício, o PSB organiza outro", disse Garotinho, depois de uma reunião com o presidente do PSB, Miguel Arraes. "Vamos fazer um palanque separado, vai ser mais saudável", reforçou Rosinha, mulher de Garotinho, eleita governadora do Rio no primeiro turno.

O PSB formaliza hoje o apoio a Lula, em um documento que pedirá o compromisso do PT em relação a cinco pontos, entre os quais a revisão do acordo com o FMI e o salário mínimo de R$ 280,00. Os outros são o fortalecimento das Forças Armadas, a rejeição à Alca e a proibição de que a Base de Alcântara (MA) seja cedida aos Estados Unidos para manobras militares. Os socialistas ressaltaram que não são condições para o apoio, mas posições que querem deixar claras. Apesar de ter se comprometido a pedir votos para Lula, Garotinho disse que não vai mobilizar o eleitorado evangélico, onde tem influência, por ser presbiteriano. "Os evangélicos não são partido político. Não têm obrigação de votar em um candidato", afirmou. "Daremos apoio a ele (Lula). Não há dúvida. A possibilidade de neutralidade nunca existiu. Não fico em cima do muro", afirmou Garotinho, que disse jamais ter cogitado apoiar o candidato do PSDB, José Serra. "Fiz uma campanha à esquerda do Lula", completou.

Garotinho ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, com 15 milh ões (18%) de votos. Garotinho lembrou que a disputa estadual entre sua mulher, Rosinha, e a petista Benedita da Silva, que tentava a reeleição, foi traumática. "O PT jogou muito baixo, chamou a Rosinha de cara-de-pau, usou expressões chulas. A Benedita já se intitulou coordenadora da campanha no Rio. Não vamos nos submeter à coordenação de Benedita. Vamos fazer nossos comícios", avisou o ex-governador do Rio. Rosinha tem chamado o PT do Rio de "raivoso".

Evangélicos também aderem ao petista
Em nome da executiva fluminense do PL, o senador eleito bispo Marcelo Crivella anunciou ontem que o partido no Rio decidiu apoiar no segundo turno Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, depois de ter se negado a trabalhar no primeiro turno pelo candidato, que tem como vice o senador José Alencar, do PL. O apoio, no entanto, não é incondicional. O PL no Rio quer que Lula se comprometa a apoiar um projeto de emenda constitucional que Crivella apresentará no Senado propondo que o ICMS dos combustíveis seja cobrado nos postos revendedores, e não nas refinarias, como é hoje. O PL quer ainda que Lula assuma o compromisso de aumentar os investimentos federais no Rio.

"Precisamos de motivos para contagiar nossos militantes, já que o eleitorado fluminense não foi PT e não marchou com Lula no primeiro turno. Acho que estamos precisando que Lula venha a público dizer que é sensível às questões do estado", disse Crivella. O senador eleito alertou que, se Lula não aceitar as condições, a seção fluminense do partido não fará campanha para ele, apesar de o apoio formal ser garantido pela aliança nacional. Mas, segundo Crivella, já houve uma primeira e boa conversa com o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP). Depois de passar toda a entrevista negando a possibilidade de apoiar o tucano José Serra, lembrando que ele foi autor do texto constitucional que teria beneficiado São Paulo em detrimento do Rio, Crivella gravou entrevista para uma emissora de televisão cogitando essa possibilidade. Crivella afirmou que não está em jogo o apoio da Igreja Universal, da qual é bispo, assim como o presidente regional do PL, deputado Bispo Rodrigues. Mesmo assim, disse que pedirá os votos dos fiéis da igreja.

Itamar e PT começam a definir estratégias
O governador Itamar Franco (sem partido) e o PT de Minas Gerais iniciaram ontem discussões sobre a estratégia que será adotada pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva no Estado, para o segundo turno. O presidenciável petista programou para amanhã uma visita à capital mineira e se encontra à tarde com o governador no Palácio da Liberdade.

A intenção, segundo o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que hoje, ao lado do deputado eleito Patrus Ananias, conversou com Itamar na sede do governo mineiro, é arregimentar o máximo de adesões possíveis, inclusive de boa parte do PMDB que se manteve fiel à candidatura ao governo do vice-governador Newton Cardoso e de setores do PFL mineiro, que ainda resistem à idéia de abraçar a candidatura do tucano José Serra.

Outro ponto discutido foi o estabelecimento de prioridades de ações no Estado, nas regiões onde Lula teve um desempenho pior. Em Minas, o candidato petista teve uma votação expressiva, vencendo as eleições presidenciais no Estado com 53 01% dos votos válidos, contra 22,86% de Serra.


Mais sete municípios decretaram emergência
O excesso de chuva que está atingindo o Rio Grande do Sul nesta semana elevou ontem para 17 o número de municípios em situação de emergência. Entraram na lista Santa Rosa, Rio Pardo, Jaguari, Manuel Viana, Ronda Alta, Dona Francisca e Cacequi.

Ontem, o governador Olívio Dutra visitou o município de Cruz Alta, que está em situação de emergência
devido ao vendaval da última semana. A população já começou a retornar para casa. A Defesa Civil investiu R$ 100 mil na aquisição de 10.200 telhas e duas mil cestas básicas. O governador reconheceu que Cruz Alta enfrenta a pior situação entre os municípios que já decretaram emergência.

A Defesa Civil também está em alerta devido à situação da barragem do Açude Guabiju, a dois quilômetros do município de Pantano Grande, na Região Central. A barragem está um metro acima do normal e corre risco de rompimento - o que atingiria as comunidades que moram próximas ao local. A Corsan está trabalhando no local. Ontem, foram retirados moradores de três casas próximas à barragem e mais 140 moradias foram colocadas sob alerta.

A chuva também provocou paralisação de meia pista em trechos de cinco rodovias gaúchas (RS-347, RS-640, RS-308, RS-304 e RS-239), além de fechamento de um trecho nas proximidades do município de Agudo, na RS-348.

A concessionária Univias informa que existe a possibilidade de colapso de um muro de contenção localizado no km 318,7 da BR-386, próximo ao município de Marques de Souza. A previsão para amanhã em todo o Rio Grande do Sul é de tempo encoberto a nublado com pancadas de chuva e possibilidade de queda de granizo.

A temperatura ficará entre 15 graus e 28 graus.


Projeto prevê compra de ações com FGTS em 2003
A partir do segundo semestre de 2003, as pessoas poderão utilizar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar e vender ações. A estimativa é do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Leonardo Cantidiano. Ele esteve ontem em Porto Alegre na reunião almoço Tá na Mesa, da Federasul. Cantidiano recebeu ontem um pré-projeto de lei elaborado pela Bovespa com a proposta para desenvolver o mercado.

Segundo a bolsa paulista, a proposta que contém outras medidas para desenvolver o mercado, será apresentada na segunda-feira ao Senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (PFL), em Salvador. "A CVM vai patrocinar o projeto", garante Cantidiano. A idéia é de que o documento esteja pronto para ser apresentado ao Congresso em fevereiro do próximo ano.

A adesão dos investidores seria voluntária e limitada em 25% do total do fundo, estima o presidente. Este porcentual representa um fluxo de mais de R$ 100 milhões/mês e estimularia a emissão de mais ações ou abertura de capital. "Vença quem vencer as eleições para a presidência, é preciso olhar para o mercado, porque o desenvolvimento do País passa pela poupança interna", defende. A idéia é de que os brasileiros sejam ensinados a aplicar no mercado e escolher as melhores alternativas, focadas nas empresas dos segmentos do Nível 2 e Novo Mercado que privilegiam a transparência das informações e dão mais proteção.

Parte do valor que o investidor conseguir lucrar além dos 3% do FGTS com o mercado acionário, poderá ser sacada.

Outra medida da CVM para ampliar o mercado de capitais é a modificação da instrução 13 que trata do registro de emissão de ações. Hoje, a mesma legislação serve tanto para a pequena quanto para a grande empresa. O objetivo é simplificar com a utilização de categorias e requisitos diferenciados. "Em alguns casos o registro pode ser até dispensado", explica.

O processo entra na próxima semana em audiência pública, onde permanece por 45 dias. Depois a CVM analisa as sugestões e a partir de 2003, passa a valer a nova regra. Hoje, para registrar a emissão, a companhia leva no mínimo quatro meses e, quando sai a documentação, nada garante que o mercado ainda esteja num bom momento e os investidores podem estar saindo da bolsa. Por isto, além de simplificar, a CVM pretende criar o registro de prateleira, válido por um ano e meio. "Com esta documentação, na hora de investir a empresa pode atualizar alguns dados e fazer a emissão no momento oportuno", ressalta Cantidiano.

A CVM também vai criar a regra da debênture padronizada, para popularizar este mercado com a criação de um formulário para emitir as debêntures mais rapidamente.


Pressão do dólar eleva IPCA a 0,72% e m setembro
Mais uma vez, o dólar foi o grande vilão da inflação. Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - que é a referência para o sistema de metas de inflação do governo - ficou em 0,72%, contra 0,65% do mês anterior. A diferença desta vez é que as oscilações da moeda americana tiveram um efeito disseminado, atingindo não apenas o grupo Alimentação e Bebidas, cuja variação foi de 1,96%, mas também eletrodomésticos e higiene pessoal, que tiveram altas de 1,90% e 1,89%, respectivamente.

Os produtos não alimentícios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tiveram alta de 0,37%. A gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes Santos, lembra que a população de baixa renda é que vai sentir o maior impacto da inflação. "O indicador é prejudicial, principalmente, para as famílas de baixa renda, porque boa parcela de seus salários é voltada para o consumo", avalia.

No ano, o IPCA nacional acumula variação de 5,60%, acima do percentual de 5,35% registrado em igual período de 2001. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice está em 7,93%, acima do resultado computado nos 12 meses imediatamente anteriores, de 7,46%. Porto Alegre tem a segunda maior taxa acumulada no ano entre 12 capitais pesquisadas, com 6,40%, e registrou alta de 0,79% em setembro.

Eulina explica que muitas das empresas produtoras de eletrodomésticos no Brasil são multinacionais. Por isso, observa, o preço dos seus produtos acaba ficando atrelado ao dólar. Da mesma maneira, produtos que dependem de placas de alumínio para a sua fabricação, por exemplo, também estão relacionados com a variação cambial uma vez que o alumínio é comercializado no exterior. Segundo Eulina, a inflação de outubro deverá sofrer o impacto do já anunciado aumento das tarifas aéreas, que ficou em torno de 16%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 0,83% em setembro. O resultado é praticamente o mesmo de agosto, quando a taxa foi de 0,86%. Com isso, o INPC registra variação de 6,39% no acumulado do ano e de 9,58% nos 12 meses encerrados em setembro. O maior índice regional foi registrado em Goiânia (1,31%) e o menor em São Paulo (0,50%).


Artigos

Gestão pública e a tecnologia
Elton Scapini

Os impactos proporcionados pelos avanços da informatização ou, como os técnicos dessa área denominam, Tecnologia da Informação (TI) são profundos, desafiadores e facilitadores do nosso cotidiano. Obviamente, as transformações advindas dessa revolução tecnológica não poderiam ficar distantes do setor público estatal. A Secretaria Estadual da Administração e dos Recursos Humanos - SARH, desde janeiro de 1999, tem procurado incorporar aos seus métodos e ferramentas de trabalho diversos desses avanços da TI, na medida em que lutamos contra o sucateamento da administração pública e acreditamos na viabilização de uma máquina administrativa moderna, ágil, transparente e voltada para a participação popular. Um bom exemplo, nesse sentido, está relacionado ao controle patrimonial dos bens do Estado. Em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul - Procergs, unidade vinculada à SARH, logramos viabilizar e implantar um sistema para gerenciamento da frota de veículos do Estado. Com o Gerenciador da Frota temos disponível, de modo ágil e seguro, um conjunto de dados em termos da localização (por órgão ou região), idade média, tipo (carro de passeio, camioneta ou caminhão), entre outros e, principalmente, o controle e racionalização no uso dos combustíveis. Queremos ressaltar que tal cenário, ainda que aparentemente simples e óbvio, é inédito na trajetória do governo gaúcho, pois pela primeira vez na história da administração deste Estado se estabeleceu o número exato da frota de veículos do Executivo estadual.

Movimento semelhante vem sendo feito para modernizar o controle de imóveis, tanto para os chamados próprios do Estado como para aqueles sob contratos de locação. Com essa medida, pensamos ampliar, racionalizar e dar transparência no controle desse importante aspecto da gestão. Um moderno e potente gerenciamento dos imóveis agiliza o Plano de Investimentos do Orçamento Participativo, pois a liberação das obras, por exemplo, junto aos órgãos competentes, requer atualização da matrícula dos imóveis junto aos cartórios e, para tanto, precisamos ter um conjunto de informações rapidamente disponíveis. A área de Recursos Humanos é outro campo propício para o uso da TI. Tendo presente que o número de servidores do Estado é de cerca de 262 mil, entre ativos e aposentados, obviamente o emprego da informática é um imperativo. A necessidade de rapidez no trâmite dos processos de interesses dos funcionários, as nomeações, as aposentadorias, as promoções, a elaboração da folha de pagamento, enfim, um conjunto de atos que constituem a política de RH. O governo está realizando profundas alterações no modo de gestão do Executivo estadual, bem como vem desenvolvendo novos projetos, apontando para a modernização do Estado a partir da utilização de ferramentas que estão disponíveis e que, surpreendentemente, não eram empregadas na sua ampla potencialidade.


Colunistas

CARLOS BASTOS

Morte de Utzig provoca comoção no PT gaúcho
A morte do coordenador da campanha do candidato Tarso Genro, José Eduardo Utzig, provocou uma verdadeira comoção no PT do Rio Grande do Sul. Dirigentes, lideranças, militantes, quadros partidários, participavam estupefatos ontem no plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, do velório do ex-secretário municipal da Fazenda. Utzig estava com 42 anos e trabalhou normalmente até a noite de terça-feira em contatos políticos, por exemplo, com o presidente do PDT gaúcho, Pedro Ruas. À tarde tinha atuado em reuniões partidárias para discussão do resultado da campanha em seu primeiro turno, e o debate sobre a estratégia agora para o segundo turno. No início da madrugada de ontem ele se sentiu mal e foi fulminado por um infarto do miocárdio.

Para demonstrar o conceito de Utzig entre os petistas registre-se a vinda para seu velório do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o candidato ao governo de São Paulo, deputado José Genoino, com quem ele trabalhou por cerca de 8 anos. Genoino foi o único orador na cerimônia de encomendação, e emocionou a todos dizendo que José Eduardo Utzig foi um homem que viveu para a política e em especial para o seu partido. Era integrante de uma geração de sonhadores, que almejam ver o Brasil numa situação melhor. Destacou também o fato de ele ser um dos quadros mais preparados e qualificados do PT.

Ele deixou a marca de sua competência na assessoria parlamentar do próprio deputado José Genoino, na Câmara dos Deputados, e como chefe-de-gabinete e secretário de Captação de Recursos, na primeira gestão de Tarso Genro na Prefeitura de Porto Alegre. E, neste segundo mandato, ocupava a Secretaria da Fazenda, depois de ter ocupado a função de secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia, nos dois primeiros anos do governo Olívio Dutra no Estado. Ele militou na política desde jovem, sendo companheiro do ex-prefeito Tarso Genro na criação do PRC, o Partido Revolucionário Comunista, e junto com ele ingressou no Partido dos Trabalhadores, nos seus primódios.

Olívio não perdoa
O governador Olívio Dutra não perdoa o fato de o ex-governador Antônio Britto ter viajado para a Espanha e não ter-lhe passado o governo no dia 1º de janeiro de 1999. Ontem ainda quando dava uma entrevista anunciando a volta dos secretários que se afastaram para disputar a eleição e fazer um exame da situação política no país e no Estado, Olívio disse que a transição será adequada e normal, caso Ri gotto seja o vitorioso. Isso que Britto está fora da sucessão estadual...

Brizola e PDT não apóiam PT aqui
Nas próximas horas o PDT gaúcho vai tomar posição sobre a sucessão para o governo do Estado. Informa-se que a tendência do partido é de liberar seus militantes. Tanto Leonel Brizola como o partido não admitem apoiar a candidatura do petista Tarso Genro, em conseqüência da forma traumática como se deu a saída dos pedetistas do governo Olívio Dutra. A inclinação majoritária no partido é pela candidatura do peemedebista Germano Rigotto, mas o fato de o PDT em nível nacional estar apoiando a candidatura de Lula, e Rigotto e o PMDB gaúcho estarem fechados com o candidato tucano José Serra, os pedetistas também se sentem impedidos de se integrarem à campanha.

Igreja Quadrangular
O pastor Reinaldo Santos Silva, que se elegeu deputado federal pelo PTB, é da Igreja Quadrangular e não da Universal, como esta coluna informou equivocadamente ontem. Ele fez dobradinha com o deputado Manoel Maria.


ADÃO OLIVEIRA

O discreto apoio
Amanhã, à noite, três importantes figuras da política gaúcha estarão se encontrando, em qualquer ponto de Porto Alegre, para selar o acordo que vai trazer, neste segundo turno, o apoio do grupo do PPS para o candidato do PMDB ao Palácio Piratini, Germano Rigotto.

O próprio Rigotto, Nelson Proença e César Busatto vão se encontrar para estabelecer a maneira como, na prática, esse apoio possa trazer frutos para a candidatura peemedebista, evitando os desgastes naturais que possam ocorrer, caso o PT explore a união dos dois grupos políticos, outrora separados litigiosamente.

Essa preocupação com o desgaste é do próprio Antônio Britto que quer evitar que "cole" em Rigotto, a partir do apoio, as acusações que lhe foram oferecidas no primeiro turno. Haverá um cuidado extremo para que os casos Oportunity e Assis Souza não contagiem Germano Rigotto. Se a participação de Antônio Britto trouxer qualquer risco à campanha, ele não subirá no palanque de Rigotto. Alegando compromissos familiares, Britto permanecerá em Canela, onde se encontra cuidando de dona Luciana que está grávida, e não se envolverá na campanha, apesar de ser como Zambiasi, Bonow e Bernardi, agora, um dos grandes eleitores de Rigotto.

Mesmo assim se, em qualquer momento, o PT quiser tirar proveito dessa aproximação é certo que Rigotto e companhia, ampliarão o debate para a esfera nacional alegando que o fato de ACM, Quércia e outros apoiarem Lula, não torna o candidato do PT menos digno de voto.

Tarso Genro, ao falar no programa Band Gente, ancorado pelo Felipe Vieira, um dia após a eleição, prometeu ao Rio Grande que não iria baixar o nível da campanha neste segundo turno. E, se justificou dizendo que, no primeiro turno, foi provocado por Britto, daí a campanha ter, em determinado momento, envergonhado o Rio Grande. Mais tarde, Rigotto também se comprometeu, perante os microfones da Bandeirantes, a manter o debate de idéias. Espera-se que, nos bastidores não surjam panfletos promovendo a baixaria. Os dois candidatos são blindados. São dois homens honrados, de conduta ilibada. Que isso seja respeitado.

Rigotto têm passado 24 horas do seu tempo, articulando. Ele tem se dividido em atenções. É o Zambiasi que precisa de carinho, é o Simon que está descontente com a aproximnação dos oportunistas, é o Padilha que pode deixar a sua campanha pra cuidar da do Serra e o Bonow que está preocupado com a segurança pública.

Está faltando horas no seu dia.

Mas a melhor de suas costuradas foi trazer os velhos amigos do PPS de volta para o convívio da turma do PMDB. Isto foi um parto! Os caciques do partido, bem como suas bases não queriam nem ver Antônio Britto e seu grupo. Mágoa, muita mágoa seria o motivo pelo qual Cézar Schirmer, Pedro Simon e Eliseu Padilha estariam fazendo pouco caso dos 12,3 % dos votos conquistados por Britto. Os três caciques do partido alegavam que, lá atrás, eles não foram importantes para manter Britto no PMDB, agora, não precisavam de seu apoio.

Isso seria uma hipocrisia sem precedentes! Foram convencidos do contrário por Rigotto que para isso, precisou de tempo. Só depois de aparar as arestas, só ontem parou para conversar com Britto, Proença, Busatto. Por telefone.

Rigotto precisou de muita conversa, muita tolerância, conceder um bom bocado e da sua reconhecida abnegação para, enfim, abrir o partido para os aliados. Afinal, não basta vencer a eleição. Há que governar o Estado.

Compor com os partidos aliados garante a governabilidade. E é disso que os eleitos precisam. Daí as composições estranhas que ocorrem. Tudo isso acontece em nome da governabilidade. O resto é ingenuidade!


FERNANDO ALBRECHT

Os recordes de Redecker
Fazer 188.188 votos para deputado federal como Júlio Redecker (PPB) fez é uma proeza e tanto. Mas a façanha de Redecker, o mais votado do seu partido, não se resume na enxurrada de votos - 83% a mais que na última eleição. O parlamentar somou votos em nada menos do que 494 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul. Só não teve eleitores em Quatro Irmãos, (Alto Uruguai), São José do Inhacorá (Grande Erechim) e Ubiretama (também nas Missões). Já em São José do Sul (Vale do Caí), Redecker teve os votos de 57% dos eleitores do município. Marqueteiros e pretendentes a algum cargo eletivo deveriam se debruçar sobre a campanha de Redecker para ver como ele chegou a estes recordes.

Melhores Mulheres
Na festa da entrega dos prêmios Melhores Mulheres, hoje ao meio-dia na Associação Leopoldina Juvenil, promoção Jornal do Comércio e Lojas Renner, terá a apresentação das comunicadoras Balala Campos e Martha Becker.

A guerra da campanha...
A situação da segurança pública no Rio Grande do Sul será explorada nos programas de José Serra, até porque Lula já disse que adotaria o modelo gaúcho de segurança pública. A Associação dos Oficiais da Brigada Militar recebeu da assessoria de Serra pedidos de imagens de invasões de terras, de prédios públicos, bloqueios de rodovias e ruas, como as da Alberto Bins.

...tem munição gaúcha
Os números de Porto Alegre também entram na roda. O presidente da AssofBM, Cairo Bueno de Camargo, disse que, segundo o Ministério da Justiça, em roubo de veículos Porto Alegre ocupa o 3º lugar, idem atentados violentos ao pudor; em lesões corporais a Capital é a 2ª, assim como no item outros furtos; nos itens roubo seguido de morte e outros roubos está em primeirão.

Lançamento Tramontina
A Tramontina lança hoje no Hotel Inter-Continental de São Paulo a Coleção 2003 Panelas Inox Domus, Professional Gourmet, Solar e Solar Baquelite Azul. Não será uma apresentação clássica, porque os artistas" convidados para o show serão grandes nomes da nossa alta cozinha - Laurent, Francesco Carli, Roberta Sudbrack e Helena Rizzo, todos chefs de renome nacional.

Gol contra
Dizem que a assessoria de Germano Rigotto não faz lá muita questão do apoio de Antônio Britto. Tanto que, ontem, os jornais só registraram fotos de Rigotto com José Fortunati e Rigotto com Celso Bernardi. Da mesma forma, petistas acham que o apoio de Ciro Gomes e Leonel Brizola a Lula não é exatamente uma boa idéia. Por passar de giro, Ciro angariou antipatias. Já Brizola é classificado como pé-frio. Mas é uma tremenda injustiça chamá-lo de Grande Timoneiro do Titanic.

Choque
Pais dos 400 alunos do anexo do Instituto de Educação, na José Bonifácio, estão revoltados com o que chamam de descaso da Secretaria da Educação. A escola foi local de votação e houve um curto-circuito no domingo. A Sec nada fez e não houve aulas na segunda e terça. O problema na fiação não foi resolvido até agora, segundo os pais, permanecendo o risco de algum incêndio.

Boa idéia
Na reuni


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