LUXEMBURGO AFIRMA QUE TEM DUAS CERTIDÕES DE NASCIMENTO
Segundo Luxemburgo, os seus documentos, como passaporte, carteira de trabalho e carteira de identidade, foram emitidos com base na certidão de 1955, que lhe foi dada pelo seu pai para que iniciasse sua vida profissional. Ele disse que, além de seu pai e sua mãe, ninguém deve saber que sua data de nascimento correta é 1952 e não 1955.
O treinador alegou que só tomou conhecimento da outra certidão após a publicação de reportagem da revista Época. Depois desse fato, Luxemburgo declarou que devolveu seus documentos à Polícia Federal e solicitou a emissão de novos, com base na certidão de 1952.
Em resposta ao relator da CPI, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), Luxemburgo informou que se apresentou ao Exército com 18 anos completados, de acordo com a certidão de 1955, ou seja, quando ele teria, de fato, 21 anos. Essa situação, segundo o treinador, se repetiu durante sua vida escolar. Althoff estranhou o fato de ele ter convivido com crianças três anos mais novas, já que "sua compleição física" devia ser diferenciada em relação aos demais estudantes.
Luxemburgo também afirmou aos senadores da CPI que pretende continuar usando o nome Wanderley e não adotar a grafia Vanderlei, como consta na certidão de 1952. O ex-técnico da seleção disse que o nome Luxemburgo foi dado a ele pela mãe, batizada de Rosa Luxemburgo em homenagem à líder comunista européia. Assim, ele disse que preferiu passar o nome Luxemburgo e não Silva, seu último nome, aos filhos.
30/11/2000
Agência Senado
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