Magno Malta relata trajetória até o Senado
Em seu primeiro discurso em Plenário, o líder do PL no Senado, Magno Malta (ES), agradeceu a Deus e à sua mãe, dona Dadá, a força e a coragem que o fizeram vencer na vida política e chegar até o Senado, o momento culminante de sua trajetória política.
Ele lembrou sua infância pobre em Itapetinga (BA), sua mudança para o Espírito Santo, onde foi vereador, deputado estadual, elegendo-se deputado federal em 1998. Na Câmara dos Deputados, ele disse que sua tenacidade fez com que conseguisse uma vaga para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico.
- Fiz gestões junto aos líderes do PSDB, Aécio Neves, do PMDB, Geddel Vieira Lima, e do PFL, Inocêncio de Oliveira, mas não puderam me ceder uma vaga na CPI. Com o patrocínio e apoio do senador Antonio Carlos Magalhães, tive mais sorte e o PFL decidiu me ceder um lugar na comissão. Terminei sendo o presidente da CPI que tantos resultados brilhantes obteve na luta contra o narcotráfico - afirmou.
Magno Malta disse que o Brasil vive tempos de nova política, onde o mais importante não é ter conhecimentos de Engenharia ou Direito, mas ter cultura, como é o caso do presidente Lula, que, com sua experiência de mundo, sabe compartilhar os anseios do povo, ao pregar a erradicação da fome e do desemprego no país.
O senador pelo Espírito Santo afirmou que ninguém descobre o valor da vida se não aprender a compartilhar seus anseios espirituais e recursos materiais com seus amigos e semelhantes.
- É esse tipo de política solidária que quero realizar no Senado. Sou novato, mas aprendo rápido - afirmou.
18/02/2003
Agência Senado
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