Maguito pede que a ONU impeça construção de muro na Palestina



Ao registrar a passagem do Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, transcorrido no dia 29 de novembro, o senador Maguito Vilela (PMDB-GO) manifestou nesta quinta-feira (4) sua posição contrária à construção de um muro separando a Palestina em duas partes. Ele pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que intervenha imediatamente e interrompa não só a construção do muro mas também determine o fim da expansão de assentamentos israelenses em terras palestinas.

- Em tempos em que todas as nações civilizadas têm como um dos seus principais objetivos o respeito aos direitos humanos e o repúdio ao preconceito e à segregação, assistimos a cenas de horror, sanguinárias e desumanas praticadas pelo governo e o exército de Israel contra o povo palestino, tendo como personagem principal o primeiro-ministro Ariel Sharon - afirmou Maguito Vilela.

Na avaliação do senador por Goiás, o povo palestino, hoje, além de ter os seus direitos usurpados, inclusive o direito de ir e vir, vive o drama da humilhação, do constrangimento, dos massacres, da expulsão dos próprios lares e ainda é obrigado a assistir à construção do muro separando suas terras. Ele classificou a justificativa para construir o muro, a de proteger Israel, como demagógica, já que o país dispõe de um dos mais poderosos e sofisticados exércitos do mundo.

Maguito Vilela opinou que o objetivo do governo de Israel ao determinar a construção do muro é o de inviabilizar a criação do Estado Palestino, previsto no Mapa do Caminho, aprovado pela ONU com apenas o voto contrário de Israel. Ele lembrou que Israel jamais cumpriu uma resolução das Nações Unidas e que este exemplo foi recentemente seguido pelo presidente norte-americano, George Bush, quando determinou a invasão do Iraque, mesmo contra a opinião pública internacional.

Em aparte, o senador José Jorge (PFL-PE), ao expressar seu desejo de que se estabeleça a paz entre palestinos e israelenses, lembrou que, enquanto a guerra prosseguir, os dois lados perdem e inocentes de ambos os povos sofrem. Ele também manifestou apoio ao plano de paz alternativo e sem caráter oficial, lançado em Genebra, na Suíça, resultado de negociações secretas de dois anos e meio lideradas pelo ex-ministro da Justiça israelense Yossi Beilin e pelo ex-ministro da Informação palestino, Yasser Abed Rabbo.



04/12/2003

Agência Senado


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