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Mais de 3 mil médicos são avaliados pelo Provab

O Ministério da Saúde divulgou, nessa terça-feira (3), a relação dos médicos com conceito satisfatório na primeira avaliação do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) 2013, medida que estimula a atuação de profissionais na Atenção Básica em periferias de grandes cidades, regiões metropolitanas, municípios do interior e em áreas remotas. Dos 3.333 médicos que participam do Programa, 3.290 obtiveram conceito satisfatório e poderão solicitar pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica.

“O Provab é mais uma das iniciativas destinadas a enfrentar a falta de médicos nas regiões mais carentes do Brasil. A avaliação positiva desses médicos é a prova que podemos ter profissionais bem formados mais próximos da população que mais precisa”, afirma o ministro Alexandre Padilha.

Para receber a bolsa federal no valor de R$ 10 mil mensais e o benefício na residência, os profissionais devem cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas unidades de saúde e 8 horas de atividades acadêmicas no curso de especialização em Atenção Básica oferecido pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS). A avaliação é realizada pelo supervisor direto do profissional e pela equipe da unidade de saúde em que o médico atua. Somente os que cumprem as atividades estabelecidas pelo programa e recebem nota mínima de sete na avaliação têm o benefício da pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica.

Em janeiro de 2014, os médicos passarão por uma nova avaliação para verificar o cumprimento da carga horária no programa. No total, são 1.920 horas de atividades práticas na unidade de saúde e especialização em atenção básica, incluindo o desenvolvimento do Projeto de Conclusão de Curso.

Desligamentos

Do total de médicos participantes do Programa, 453 foram desligados por descumprimento de regras do edital, como cumprimento de carga horária, atividades de especialização ou incompatibilidade devido ao exercício de serviço militar obrigatório. Outros 93 solicitaram desligamento.

Fonte:

Ministério da Saúde

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