Mantega avalia positivamente a intervenção efetiva do Banco Central Europeu diante da crise do euro



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, definiu como “positiva” a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir a taxa de juro da zona do euro em 0,25 ponto percentual, para 1%. Segundo Mantega, é importante uma participação maior do BCE nos problemas da região.  O ministro avaliou que faltava justamente uma participação e uma atuação “mais flexível e ampla do banco europeu ante a crise”.

Para Mantega, os países da Europa estão se convencendo que é preciso colocar o BCE à frente do combate à crise. Segundo o ministro, as medidas não são ideais já que outras serão necessárias, como a garantia do banco à rolagem dos títulos europeus que irão vencer. Outro passo importante, destacou, é a constituição de uma união fiscal europeia. “Não é fácil, mas se eles conseguirem essa proeza, de discutir as metas fiscais de cada país, com uma fiscalização e um controle conjunto da Comissão Europeia, também é um avanço considerável", disse.

O ministro destacou ainda que é preciso, por parte dos europeus, que seja dada uma sequência às medidas e afirmou que não houve mudança de cenário para o Brasil, que continua disposto a fazer uma contribuição condicionada para ajudar a combater a crise. “Primeiro, que eles compareçam [com recursos] antes. Que o BCE opere e que os países da região também contribuam para aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e não só o Brasil. Vamos fazer algo combinado com a China, Índia e Rússia".


Fonte:
Agência Brasil



09/12/2011 12:08


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