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– Queremos manter uma taxa satisfatória de crescimento – declarou ele.

Ao justificar por que a indústria automotiva é novamente beneficiada com a queda do IPI, assim como ocorreu em 2008, Mantega argumentou que esse setor “é um dos mais importantes da indústria manufatureira brasileira, seja pelo tamanho de sua cadeia produtiva, seja pelo número de empregos que gera”.

– E esperamos que as parcelas pagas pelos compradores de veículos sejam reduzidas – acrescentou.

O ministro ressaltou que as medidas anunciadas ontem foram precedidas de negociações com diversos setores. Ele confirmou que os bancos se comprometeram a aumentar o volume de crédito, além de reduzir a entrada e ampliar as parcelas nos financiamentos para compra de veículos, enquanto o Banco Central deve reduzir o depósito compulsório exigido dessas instituições financeiras.

Mantega também comentou a decisão do Executivo de alterar as regras dos rendimentos da caderneta de poupança (por meio da MP 567/12). Ele repetiu o argumento de que a medida é necessária para que se continue a baixar a taxa Selic (a taxa básica de juros) e, portanto, todas as outras taxas de juros da economia.

– A regra anterior da poupança se constituía em obstáculo para a queda da Selic – reiterou.

Segundo Mantega, mesmo com a mudança das regras, a caderneta de poupança “continua sendo uma das aplicações mais interessantes e seguras para os pequenos e médios poupadores, que, por outro lado, serão beneficiados com a redução dos juros, já que eles recorrem ao crediário para comprar itens como carros e geladeiras, entre outros itens”.

A audiência pública está sendo realizada na sala 19 da ala Alexandre Costa.

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