Mão Santa registra críticas de médicos à situação da saúde pública do Piauí



Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (5), o senador Mão Santa (PMDB-PI) leu trechos de uma carta enviada por entidades representativas de médicos e profissionais da saúde no Piauí endereçada aos parlamentares brasileiros. No documento, as entidades afirmam estarem insatisfeitas com a atual situação da saúde pública naquele estado.

- Nunca esteve tão ruim a saúde neste país, nunca! - disse Mão Santa.

O documento, informou Mão Santa, foi elaborado pela Associação Piauiense de Medicina, pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí e pelo Conselho Regional de Medicina daquele estado e apresenta críticas inclusive à "essa roubalheira desenfreada que sangra os cofres públicos".

O senador disse ainda que os médicos brasileiros "ganham mal" e que a tabela de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para os profissionais da saúde está com os valores defasados. Mão Santa também lamentou que a dengue e a febre amarela continuem fazendo vítimas no Brasil.

Ele afirmou que, em 1994 um médico recebia salário em torno de R$ 750 e um promotor público cerca de R$ 1.300. Atualmente, continuou Mão Santa, alguns médicos continuam recebendo os mesmos R$ 750 e os promotores públicos algo em torno de R$ 18 mil.

- Que diferença de responsabilidade ou de curso faz com que ocorra tal disparidade? - questionou.



05/07/2007

Agência Senado


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