Marcha afirma participação da mulher na construção de políticas públicas
Quase 70 mil mulheres de todo o Brasil estão nesta quarta-feira (17), em Brasília, para a 4ª Marcha das Margaridas. A Cidade das Margaridas, no Parque da Cidade, foi o palco da abertura da marcha na tarde de terça (16).
O Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, destacou ações do governo federal em resposta a pauta das margaridas. “Quero destacar aqui a confirmação e o aprofundamento das políticas de ação afirmativa, nas políticas públicas desenvolvidas pelo o MDA. Quero anunciar que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) vai incorporar em suas compras cotas para organizações de mulheres.”
A secretária de Mulheres da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmen Foro, destacou que Margarida Alves, símbolo da luta das mulheres do campo está viva no espírito da marcha. “Fico feliz em ver aqui hoje mulheres de todo o Brasil, de diferentes comunidades rurais do País, que trazem para Brasília, na Marcha das Margaridas uma grande bagagem de luta e militância política para transformar o Brasil.”
Para a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, a marcha é um momento importante de diálogo entre os movimentos sociais e o governo. “Durante todo o processo da Marcha das Margaridas aqui em Brasília nós teremos a oportunidade de conversar. Nós respeitamos e admiramos a organização que vocês [participantes da marcha] demonstram e queremos dialogar respeitando a autonomia dos movimentos”, concluiu a ministra.
A marcha é uma iniciativa da Contag em parceira com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), o Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR/NE), o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), o Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia (MAMA), a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) a Articulação de Mulheres Brasileira (AMB), a União Brasileira de Mulheres (UBM), a Rede de Mulheres Rurais da América Latina e Caribe (Rede Lac) e a Confederação de Organizações de Produtores Familiares do Mercosul Ampliado (Coprofam).
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário
17/08/2011 10:51
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