Marisa Serrano destaca legado ético de Mário Covas, morto há 10 anos
Para a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), o ex-governador e ex-senador Mário Covas, morto há dez anos e homenageado no Plenário do Senado nesta terça-feira (29), deixou vivo o legado de moralidade, correção, franqueza, força e firmeza de caráter. Marisa Serrano disse que Mário Covas foi um estadista e um modelo para a classe política brasileira. Ela foi autora do requerimento de homenagem.
- Mário Covas continua a ser uma das mais importantes referências éticas no Brasil após dez anos de sua morte - disse, destacando que Covas colocou em primeiro plano a transparência e a honestidade.
De acordo com a senadora, o político do PSDB deixou a marca da coragem, da determinação e da lucidez em suas ações, mas especialmente demonstrou como é possível pautar a vida pública pela ética. Disse que Covas "nunca jogou para a platéia", jamais fez concessões aos grandes vícios e maneirismo da política tradicional ou transigiu com facilidades e nem permitiu que atos difíceis de serem adotados ultrapassassem os limites de sua coerência histórica. Ela destacou ainda outros traços de sua personalidade, como a teimosia, a franqueza, a coerência, a perseverança e a integridade pessoal.
Marisa Serrano mencionou a atuação de Mário Covas ainda na ditadura, repudiando o Ato Institucional 5, o que causou a suspensão de seus direitos políticos. Ele também foi um dos artífices da anistia e da campanha pelas Diretas Já, atuou na Assembléia Nacional Constituinte e fundou o PSDB, partido pelo qual se candidatou nas primeiras eleições após a retomada do regime democrático no país, em 1989.
Ela lembrou que em seu discurso de candidato a presidente da República, feito no Senado, Covas defendeu a conciliação da política com a verdade, sem fazer nenhum tipo de concessão de natureza eleitoral.
- Mário Covas era assim, extremamente comprometido com a verdade, jamais ultrapassou as fronteiras da decência, fazia política com paixão. E é também por isso que seu legado, passados dez anos de sua morte, não foi e não pode ser esquecido - declarou Marisa Serrano.
29/03/2011
Agência Senado
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