Mdic realiza pesquisa sobre perfil do consumidor de vestuário



Um em cada três brasileiros costuma comprar roupas mensalmente, a maioria não se informa sobre a origem do produto, e o dinheiro ainda é a principal forma de pagamento utilizada. Estes resultados fazem parte da Pesquisa sobre Usos, Hábitos e Costumes do Consumidor Brasileiro de Vestuário, realizada pelo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e pela a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Foram ouvidas cerca de 1.900 pessoas que vivem nas principais capitais do País.

O objetivo foi compreender melhor o cenário atual da indústria têxtil e de confecção, que enfrenta a concorrência de produtos importados. O Mdic e a Abit acreditam que, ao mapear os novos padrões de consumo, será possível traçar estratégias mais acertadas, o que possibilitará uma vantagem competitiva frente aos produtos vindos de outros países.

O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, foi feita uma pesquisa qualitativa que levantou conhecimentos preliminares sobre o assunto. Foram entrevistados consumidores das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Na segunda etapa, foi realizada uma pesquisa técnica quantitativa, com dados conclusivos sobre o tema. Foram ouvidos consumidores das principais capitais do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, entende que o estudo é fundamental para aumentar a produtividade e a competitividade do setor. “Temos trabalhado pelo fortalecimento do setor têxtil, portanto, todas as ações que possam agregar valor ao setor terão o incentivo e o apoio do governo federal”.

O setor têxtil e de confecção brasileiro é o quarto maior do mundo na produção de vestuário, faturou US$ 60 bilhões em 2010 e emprega cerca de 1,7 milhão de trabalhadores diretos.

Segundo Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, uma das estratégias competitivas do setor é oferecer ao consumidor produtos e serviços que respondam aos seus anseios e necessidades de modo mais amplo e efetivo. “Este estudo tem por objetivo proporcionar informações a um dos segmentos industriais mais impactados pelo acirramento da concorrência asiática. Esta é uma ação conjunta do governo e da iniciativa privada para proporcionar à indústria nacional um ganho de competitividade”, explica.

A pesquisa pode ser acessada na página eletrônica.


Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior



08/11/2011 17:33


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