Mercado de trabalho se manteve robusto em 2013 com geração de empregos formais e crescimento da renda real
Ao contrário do que ocorre nas maiores economias do mundo, o mercado de trabalho brasileiro continua robusto, com a continuidade da trajetória de geração de empregos formais e crescimento da renda real no ano passado, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (18), pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
A taxa de desocupação permanece em níveis mínimos históricos, alcançando 4,3% em dezembro de 2013 - 0,3 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro de 2012 e menor valor da série histórica iniciada em 2002. Na média, a taxa de desocupação foi de 5,4% em 2013, ante 5,5% em 2012.
O rendimento real habitual cresceu 1,8% em 2013, considerando a média dos últimos 12 meses, e a população ocupada, 0,7%. Como resultado, a massa salarial continua mostrando desempenho robusto, aumentando 2,8% em 2013.
Segundo o Ministério do Planejamento, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem sido essencial para esse resultado, pois o emprego formal no setor de obras de infraestrutura, impulsionado pelo programa, aumentou em média 5,3% ao ano, no período de 2011, 2012 e dez de 2013, acima do crescimento do emprego formal total no Brasil, que nesse mesmo período cresceu em média 3,1% ao ano.
O mercado interno apresenta forte dinamismo e as vendas do comércio permanecem expressivas, ao mesmo tempo em que se mantém a queda na desigualdade econômica da população. Sob a perspectiva da demanda agregada, o consumo das famílias continua bastante robusto, aumentando 2,4% no acumulado de janeiro a setembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior.
As exportações mostraram crescimento moderado, de 1,4%, impactadas ainda pelo baixo dinamismo da economia mundial. No último trimestre de 2013, entretanto, indicadores coincidentes apontam para crescimento expressivo das exportações. O principal destaque, porém, tem sido o forte crescimento da formação bruta de capital fixo (FBCF), melhorando as condições de crescimento da economia.
Do ponto de vista da oferta agregada, a agropecuária continuou mostrando sua pujança, aumentando 8,1% no acumulado de janeiro a setembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo a safra recorde desse ano. O setor de Serviços tem mantido taxas de crescimento consistentes, aumentando 2,1% no período.
Fonte:
Portal Brasil com informações do Ministério do Planejamento
18/02/2014 12:51
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