Militares brasileiros simulam ataques na costa do País



Os militares vão analisar locais desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, além de pontos estratégicos ligados ao petróleo e pré-sal

Com o objetivo de simular possíveis ataques estrangeiros a pontos

estratégicos ao longo da costa, dez mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estarão em alerta máximo entre os próximos dias 19 e 30.

Eles participarão da Operação Atlântico 3 que visa a proteção da chamada Amazônia Azul, como é conhecida a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil no mar.

Sob o comando do almirante-de-esquadra Gilberto Max Hirschfeld e coordenação do Ministério da Defesa, os militares vão analisar locais desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, incluindo a infraestrutura petrolífera, principalmente contra os campos do pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares, portos e refinarias.

“A operação tem importância pela integração das três forças e para garantir a proteção da Amazônia Azul, onde estão as plataformas do pré-sal. Serão simulados ataques à Reduc [Refinaria Duque de Caxias, da Petrobras] e à estação de tratamento de Guandu [onde é captada a água da região metropolitana do Rio]”, disse o contra-almirante José Renato de Oliveira.

A Amazônia Azul tem 3,6 milhões de quilômetros quadrados e se estende por 200 milhas náuticas, cerca de 370 quilômetros, a partir da costa. Além dos campos petrolíferos do pré-sal, o fundo do oceano também abriga inúmeros materiais e metais preciosos, que poderão ser futuramente explorados pelo País.