Minc lamenta emissão de gás-carbônico de exploração do pré-sal
O ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, que participa há quatro horas de uma audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), informou, há pouco, que a exploração de gás da camada do pré-sal pode emitir até cinco vezes mais dióxido de carbono do que o emitido em campos tradicionais. Ele disse que, normalmente, as emissões de CO2 variam entre 3% a 4% nesses campos, e que, no caso do pré-sal, essas emissões são de 12% a 15%.
Minc explicou que, por outro lado, já existem estudos de uma tecnologia de captura e estocagem do carbono. As pesquisas, porém, afirmou o ambientalista, não estão concluídas, estando mais avançadas em alguns países da Europa e no Canadá. Técnicos da Petrobras acompanham os estudos, mas ainda têm dúvidas sobre o sistema de estocagem dentro dos próprios reservatórios, acrescentou oministro.
- Isso é seguro? Quantos anos o CO2 pode ficar ali? Como essa estocagem será monitorada? - indagou Carlos Minc, que, no entanto, reconheceu o fato de a camada do pré-sal ser uma oportunidade de riquezas para o país, ainda que sua exploração seja muito "carbonizada". "É impossível abrir mão disso, visto que o dinheiro ali auferido será revertido em obras sociais", finalizou.
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13/08/2009
Agência Senado
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