Minha Casa, Minha Vida 2 construirá 190 mil moradias no Rio de Janeiro



Os prefeitos de 49 cidades fluminenses assinaram nesta quinta-feira (17) termos de adesão ao Programa Minha Casa, Minha Vida 2, do governo federal. De acordo com o Ministério das Cidades, ao todo devem ser construídas 190 mil unidades habitacionais no estado na segunda fase do programa e o objetivo é atender famílias com rendimentos até três salários mínimos.

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, destacou que, com a assinatura do documento, os municípios se comprometem a garantir estrutura às áreas que vão receber as intervenções. “Primeiro, eles terão que resolver o problema da área, definir o terreno e depois levar infraestrutura, como esgotamento sanitário, água e energia [aos locais que não contam com esses serviços]. As prefeituras também têm que garantir que haja equipamentos sociais no entorno.”

Negromonte também ressaltou a importância da parceria entre as três esferas de governo na execução dos projetos e disse que estados e municípios precisam gerenciar a utilização dos conjuntos habitacionais após a entrega das chaves.“É importante essa parceria entre os governos federal, estadual e municipal porque esses dois últimos são os indutores da iniciativa e devem gerenciar as unidades para garantir a boa utilização, para que não haja favelização, por exemplo”, acrescentou.

Ele lembrou ainda que as unidades habitacionais da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida contam com estrutura mais moderna, como aquecedor solar, piso cerâmico e azulejo nos banheiros e na cozinha, além de acessibilidade para cadeirantes.

Ainda durante o evento, foram entregues 144 imóveis construídos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na comunidade da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense. O Conjunto Roldão Gonçalves vai receber famílias que viviam às margens de rios da região.

É o caso da dona de casa Daniele Pinto, que morava à beira do Rio Sarapuí e recebeu nesta quinta-feira a chave do novo imóvel. Ela espera poder garantir uma vida com mais qualidade aos cinco filhos.

“A gente morava à beira do rio e convivia com ratos, cobras e enchentes. Quando o rio transbordava e não dava tempo de ir para o abrigo, a gente tinha que arrebentar a telha pra conseguir sair e sobreviver. Agora, espero que isso acabe”, disse. 


Fonte:
Agência Brasil



17/11/2011 18:13


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