Ministério da Saúde libera R$ 4 milhões para combate à dengue no Ceará
De acordo com portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, estado deverá investir os recursos exclusivamente no atendimento aos pacientes com dengue
O estado do Ceará recebeu nesta sexta-feira (16) um total de R$4 milhões para reforçar o combate à dengue na região. O repasse do Ministério da Saúde será aplicado nas áreas de Média e Alta Complexidades, o que inclui a compra de insumos e materiais para o atendimento aos doentes, além de manutenção de leitos hospitalares. O dinheiro será liberado em parcela única aos Fundos Estadual de Saúde do Ceará e Municipal de Saúde de Fortaleza, com R$ 2 milhões para cada.
De acordo com o balanço da dengue no primeiro trimestre de 2011, divulgado pelo Ministério da Saúde, o Ceará notificou 16.659 casos da doença, dos quais 6.085 em Fortaleza. O estado também registrou 123 casos graves e 20 mortes confirmadas por dengue, entre janeiro e março deste ano.
Segundo o ministério, o estado continua sendo monitorado e os gestores locais foram orientados a reforçar as ações de Vigilância e de Assistência em Saúde.
Sem interrupções
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembra que as medidas preventivas contra a dengue não devem ser interrompidas: a intensificação das chuvas e o calor contínuo em vários estados nesta época do ano favorecem a proliferação do Aedes aegypti. Para ele, é fundamental manter as ações de eliminação dos focos do mosquito e ficar atento para o surgimento dos primeiros sintomas da doença – recomendações que valem tanto para os gestores municipais e estaduais de Saúde quanto para a população.
“A combinação do trabalho preventivo de cada família com as ações do Poder Público é capaz de reduzir a população do Aedes aegypti e, consequentemente, evitar epidemias”, afirma Jarbas Barbosa. Para a população, a recomendação é eliminar os criadouros presentes no ambiente doméstico, como pratos de vasos de planta, calhas obstruídas e recipientes como embalagens plásticas e garrafas. Além disso, devem ser adotadas medidas de proteção contra a infestação pelo mosquito Aedes aegypti em locais como caixas d’água, toneis e outros recipientes de armazenagem de água.
“A população deve cobrar das prefeituras o mesmo cuidado no ambiente público, com o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e a fiscalização de borracharias”, recomenda o secretário Jarbas Barbosa.
Ao perceber os primeiros sintomas da dengue, como febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos, a pessoa deve procurar o serviço de saúde mais próximo. Em nenhuma hipótese deve-se tomar remédio por conta própria, pois isso pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico.
Também é fundamental ficar atento aos sinais de alarme da doença, como vômitos persistentes, desmaios e dores abdominais. “São sinais que podem indicar o agravamento da doença. Nesses casos, a pessoa deve ir imediatamente a uma unidade de saúde e já introduzir a hidratação, o que evita casos graves e óbitos”, orienta Barbosa
Fonte:
Ministério da Saúde
15/04/2011 17:06
Artigos Relacionados
Ministério da Saúde libera R$ 800 mil para combate à dengue no Acre
Saúde libera mais de R$ 360 mi para combate à dengue
Saúde libera R$ 4,5 milhões para tratamento de vítimas da dengue no Amazonas
Ministério da Saúde repassará R$ 90 mi para combate à dengue
Saúde repassa R$ 3,7 milhões para combate à dengue no Amazonas
Saúde e Educação orientam 2,5 milhões de estudantes para o combate à dengue