Ministério do Esporte anuncia novos selecionados na ginástica



Nesta segunda-feira (4), os ginastas brasileiros Arthur Zanetti, Diego Hypólito e Sérgio Sasaki foram anunciados como os mais recentes contemplados com a Bolsa Atleta Pódio.

O projeto oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpícos de 2016.

Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os investimentos conjuntos para preparar a delegação brasileira até 2016 vão permitir que o Brasil tenha todas as condições de chegar perto das grandes potências.

“Temos ainda que percorrer um roteiro de preparação. Precisamos ter mais técnicos para a ginástica e um número maior de atletas distribuídos nacionalmente. Temos poucos centros de treinamentos dedicados à modalidade no Brasil. Mas temos o principal, que são os atletas. Com o pouco investimento e com pequeno número de atletas dedicados ao esporte nos últimos anos nós já pudemos revelar talentos de nível internacional, como um campeão mundial e um campeão olímpico”, disse Rebelo.

Com a lista desta segunda-feira, passou para 124 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas.

Já foram contemplados judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19) e pentatlo moderno (1), além de dez modalidades paraolímpicas – atendendo 59 atletas.

Além dos três nomes anunciados, o próximo atleta da ginástica com possibilidade de receber a Bolsa Pódio é Arthur Nory. Obedecendo a todos os critérios estabelecidos, o ginasta teve o Plano Esportivo aprovado pelo Ministério do Esporte, faltando somente a apreciação do nome dentro do grupo de trabalho da pasta. 

Pensando em 2016

Em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), as medidas do governo asseguram aos atletas os recursos necessários para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos de 2016.

A Bolsa Pódio é um incremento aos investimentos já existentes. Os valores das bolsas são de R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais.

O número de contemplados pode ter variações, uma vez que, para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos. Entre eles há a exigência de o atleta estar situado entre os 20 melhores do ranking mundial de sua modalidade e comprovar evolução na carreira. Os atletas não selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo os recursos do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, argumenta que “o investimento que o governo vem fazendo na preparação das seleções principais visando aos Jogos de 2016 reflete na formação das categorias de base das modalidades olímpicas e paraolímpicas, porque os jovens atletas acabam convivendo com os técnicos e outros profissionais que treinam as equipes de ponta, utilizam os mesmos equipamentos, usufruem das mesmas estruturas”.

Para Leyser, essa convivência cria um “efeito irradiador” que deixa um “legado incomparável” para o esporte brasileiro. “Fruto da realização dos Jogos de 2016 no Brasil. Do contrário, o esporte brasileiro jamais receberia tanta atenção e investimento”, acredita. 

Investimentos na ginástica

A Bolsa se junta a outros investimentos federais que a ginástica vem recebendo nos últimos anos para que os atletas disputem em igualdade de condições com seus adversários.

Atualmente, as três modalidades da ginástica (rítmica, artística e de trampolim) contam com 104 beneficiados com a Bolsa Atleta em quatro categorias de bolsas (Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica). A estas se soma, agora, a Bolsa Pódio.

Os três atletas anunciados já eram bolsistas do Ministério e migram para a nova categoria. As bolsas, portanto, abrangem todos os estágios de desenvolvimento da ginástica, da base ao olímpico.

Por meio de convênio, o Ministério do Esporte repassou à CBG R$ 7,2 milhões para aquisição de equipamentos para aparelhar centros de treinamento da ginástica artística e de trampolim em diversos municípios.

Outro convênio, de R$ 859 mil, foi destinado à preparação da Seleção Brasileira de ginástica rítmica, que se classificou em 12º lugar na disputa de conjunto no Campeonato Mundial realizado na Ucrânia em setembro deste ano. No Mundial anterior, a seleção havia ficado em 22º lugar. Nas provas individuais também houve evolução significativa.

Em Santa Catarina, o Ministério do Esporte firmou convênio com a Federação de Ginástica do estado para implantação e estruturação de núcleos de base de ginástica artística nas cidades de Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul. 

Plano Brasil Medalhas

O Plano Brasil Medalhas foi anunciado em setembro do ano passado e terá aporte de R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico.

A iniciativa busca apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. São 21 centros de treinamento de modalidades olímpicas e um das paraolímpicas que comportará 15 modalidades, em São Paulo.

Também faz parte do plano o apoio de empresas estatais para modalidades coletivas e individuais em formato diferente e adicional ao patrocínio que a maioria das empresas federais já dá a vários esportes.

Fonte:
Ministério do Esporte



05/11/2013 10:44


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