Ministra da Casa Civil ganha direito de resposta sobre informações caluniosas



A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, divulgou nota sobre o caso da notícia caluniosa que um site da internet divulgou sobre as relações dela com as Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). No texto, a ministra disse que é aliada histórica da entidade e que o site ignorou as respostas de Gleisi. Por isso, a ministra recorreu à Justiça e ganhou, nesta quarta-feira (16), do Tribunal de Justiça do Paraná, o direito de resposta.

"Estou feliz e aliviada, sentimentos agradáveis que não me aconteciam desde que a informação inverídica foi divulgada, em agosto passado, provocando uma onda de boatos e de calúnias na internet citando indevidamente o meu nome".


Confira a nota na íntegra:

Por Gleisi Hoffmann

Acredito que na vida pública temos condições de defender os interesses, as aspirações e os sonhos do que mais precisam da proteção do Estado – uma missão tão relevante que dá sentido à vida de quem busca uma carreira política.

Uma face sombria de participar do jogo político, no entanto, é conviver com a truculência verbal, a calúnia, a injúria e as invenções infamantes divulgadas sem qualquer comprovação e sem ter relação com os fatos e a realidade.

Foi o que ocorreu com uma nota caluniosa que um site da internet divulgou sobre minha relação com as Apaes - Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais.

Sou aliada histórica da entidade, tanto que a Federação das Apaes redigiu nota oficial confrontando o site e atestando minha condição de parceira de luta. O site, infelizmente, ignorou os argumentos inquestionáveis da Federação em minha defesa.

Para impedir que a mentira prosperasse, tive de recorrer à Justiça. Na tarde da quarta-feira (16), o Tribunal de Justiça do Paraná me concedeu direito de resposta, garantido constitucionalmente pelo artigo 5º, V da Constituição, contra a nota mentirosa.

Estou feliz e aliviada, sentimentos agradáveis que não me aconteciam desde que a informação inverídica foi divulgada, em agosto passado, provocando uma onda de boatos e de calúnias na internet citando indevidamente o meu nome.

Não é justo que espalhem mentiras sobre ninguém. A ascensão política exige, e deve exigir, rigidez moral dos responsáveis pela administração pública. Isso não se discute. E aos meios de informação exige-se compromisso com a verdade dos fatos.

A imprensa livre e a liberdade de expressão são conquistas máximas da democracia. E prestam um serviço insubstituível quando apresentam suas críticas sem cair no ataque pessoal, sem destilar preconceitos e sem desmerecer o trabalho político.

Tenho grande respeito por críticas feitas em ambiente de urbanidade porque não acho que a imprensa possa ser vista como obstáculo entre a classe política e o povo. Ao contrário. Se temos popularidade, em boa parte, é por causa da imprensa, e não apesar dela.

Fonte:

Casa Civil



18/10/2013 15:40


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