Ministro Orlando Silva: 'Querem tirar um ministro de Estado no grito'



Prestando esclarecimentos aos senadores das comissões de Fiscalização e Controle (CMA) e de Esporte (CE) há mais de meia hora, o ministro do Esporte, Orlando Silva, rechaçou todas as acusações contra ele publicadas pela imprensa desde o último fim de semana. Daqui a pouco começarão as perguntas dos senadores para o ministro. Ele negou que tenha recebido recursos desviados de convênios de sua pasta e também negou que seu partido, o PCdoB, pratique "caixa dois" com dinheiro público.

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O senador classificou como "acusação vil e mentirosa" a reportagem da revista Veja com denúncias feitas pelo ex-policial militar João Dias Ferreira contra ele. O ministro disse que a revista o expôs a um "linchamento público sem provas".

- Querem tirar um ministro de estado do governo no grito, acham que só acusações sem provas são suficientes, querem um processo sumário. Não houve, não há e não haverá qualquer prova que sustente esse ataque grosseiro que recebi - disse o ministro.

Orlando Silva também chamou seu acusador de "delinquente" e afirmou que foi a entidade de João Dias Ferreira que desviou recursos do ministério. O ministro acrescentou que vai processar o acusador e a revista.

João Dias Ferreira, ex-militante do PCdoB, chefia duas organizações não governamentais que mantiveram contratos com o Ministério do Esporte e acusa Orlando Silva de envolvimento com um esquema de corrupção por meio do programa Segundo Tempo.

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19/10/2011

Agência Senado


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