Missão comercial projeta negócios de US$ 19 milhões em Moçambique
A missão comercial brasileira a Moçambique, organizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), deve gerar negócios de US$ 19 milhões para os próximos 12 meses. No total, 40 empresas brasileiras participaram de 158 encontros com empresários locais, de segunda (21) a terça-feira (22).
A comitiva, liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e pelo presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges, chegou a Luanda (Angola), para a etapa seguinte da missão, na quarta-feira (23).
A missão reúne ao todo 53 empresas, sendo a maior parte delas atuante nos setores de casa e construção civil, máquinas e equipamentos e alimentos, bebidas e agronegócios. A estimativa é de que as ações nos três países visitados gerem US$ 60 milhões em negócios imediatos e para os próximos 12 meses. Além dos empresários que participam das rodadas de negócios, integram a comitiva outras 20 empresas convidadas, entre elas grandes construtoras e instituições governamentais.
Após as atividades em Angola, a comitiva parte para a etapa sul-africana da missão no dia 28, com rodadas de negócios com compradores locais. No dia seguinte, os empresários brasileiros e representantes de tradings e comerciais exportadoras terão a oportunidade de se encontrar com compradores de cinco países do Sul da África (Botsuana, Namíbia, Quênia, Tanzânia e Zâmbia). A missão se encerra no dia 30, com visitas técnicas individuais.
Oportunidades
As empresas brasileiras que estiveram nas rodadas de negócios em Moçambique buscavam não apenas fechar contratos de vendas diretas. “Viemos aqui para fazer um levantamento de mercado e falamos com alguns potenciais distribuidores locais para nossos produtos. Tivemos reuniões com especialistas que podem facilitar nossa aproximação com o mercado moçambicano”, diz Messias de Souza, executivo de Contas de Exportação da Rassini NKK, fabricante de molas para suspensão de veículos.
“Estamos buscando um parceiro e um distribuidor para atuar nos serviços de manutenção e de pós-venda de nossos produtos. As rodadas trouxeram boas perspectivas de negócios”, conta Bruno Campez, representante de vendas da Jumil, empresa do segmento de máquinas e implementos agrícolas.
Já a Vitafor, empresa do ramo de nutrição clínica, esportiva e hospitalar, além de buscar um importador que faça a revenda dos seus produtos localmente, pretende participar de licitações governamentais em Moçambique. “Temos muitos produtos escolhidos por meio de licitações e queremos usar isso como forma de aumentar nossa credibilidade no mercado moçambicano”, afirma Rogério Maia, administrador de vendas da Vitafor. A empresa também investe em vendas para o mercado varejista.
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
24/11/2011 19:17
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