Moradias populares terão recursos do Estado e da União



Dinheiro virá do do programa Crédito Solidário

O Governo do Estado de São Paulo vai complementar os recursos necessários para a construção de mais três empreendimentos habitacionais pelo Programa Crédito Solidário, do Governo Federal. O secretário da Habitação, Lair Krähenbühl, liberou mais R$ 3,4 milhões para 385 moradias nas cidades de São Paulo, Campinas e Embu.

A autorização foi publicada no Diário Oficial no último sábado. Na semana passada, a Secretaria liberou R$ 6,6 milhões para outras 733 moradias na Grande São Paulo. Com isso, o investimento paulista no programa chega a R$ 10 milhões.

Na capital, o convênio viabilizará a construção do Condomínio Nossa Senhora Aparecida, com 180 unidades. Em Campinas, serão 65 moradias no Residencial Novo Mundo e em Embu 140 imóveis no Residencial Casa Branca. As associações e cooperativas contempladas foram previamente selecionadas pela Caixa Econômica Federal, gestora do programa, e já possuem o projeto aprovado pelo Ministério das Cidades.

Os recursos do governo estadual são necessários para a viabilização do programa federal em São Paulo. Isso porque o custo da produção de moradias nas regiões metropolitanas do Estado, incluindo a compra do terreno, é superior à média do país. Sem esse aporte financeiro, os valores destinados pela União seriam insuficientes.

O Crédito Solidário, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), concede financiamento habitacional de até R$ 30 mil a famílias com renda bruta máxima de R$ 1.750, organizadas pelas entidades contempladas. Em São Paulo, a Secretaria da Habitação poderá aportar até R$ 15 mil para cada família atendida pelo programa.

Em abril deste ano, as duas esferas governamentais assinaram acordo para o aporte de recursos financeiros, a fundo perdido, destinados ao desenvolvimento de empreendimentos habitacionais de interesse social. A previsão é atender cerca de 6.700 famílias no Estado. Para que outras entidades paulistas promotoras de habitação popular possam aderir ao programa, o Governo de São Paulo investirá montante superior a R$ 50 milhões.

Da Secretaria de Habitação



10/09/2008


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