Mortes de jovens em Luziânia mobilizam Demóstenes e Malta
Impressionado pelo fato de o assassino dos seis jovens de Luziânia ter cometido os homicídios mesmo estando em liberdade condicionada a acompanhamento psiquiátrico, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) anunciou que estará na tarde desta segunda-feira (12) em Goiânia - onde está preso o assassino confesso dos jovens -, para melhor inteirar-se dos fatos. O senador Magno Malta (PE-ES) também informou que pretende ir à capital de Goiás.
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, Demóstenes Torres esteve em Luziânia no curso das investigações. Durante esse período, as mães dos jovens assassinados também foram recebidas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Também o presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta, informou que pretende ouvir o acusado pelos assassinatos. Trata-se de Admar de Jesus Santos, um pedreiro de 40 anos, que havia sido condenado a 14 anos de prisão por pedofilia em Brasília, mas, após cumprir quatro anos, foi beneficiado pela progressão do regime. Admar atraía os jovens oferecendo pequenos trabalhos de pedreiro. Segundo a polícia, ele matou os jovens a pauladas e os enterrou em covas rasas.
O acusado foi preso no último sábado (10) em Luziânia, mas foi trasferido no domingo (11) para Goiânia, por motivos de segurança.
12/04/2010
Agência Senado
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