Mostra sobre história da química fica no Mast (RJ) até fevereiro
A exposição Química na História do Universo, da Terra e do Corpo estará aberta à visitação no Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCTI), no Rio de Janeiro, até fevereiro. Inaugurada em dezembro de 2012, a mostra aborda essa disciplina como ciência da transformação da matéria, por meio de um viés histórico e com suas implicações no cotidiano social.
Em três módulos, ela perpassa uma linha do tempo que mostra a história da química relacionada aos elementos Universo, Terra e Corpo por meio de painéis, ambientações, vídeos e projeções.
Um laboratório do século 20, representado por uma ambientação, traz uma bancada sobre a qual estão dispostos frascos, balanças, centrífugas e outros aparatos científicos. Nesse espaço, a exposição convida os visitantes a conhecer, também, um laboratório de alquimia do século 15.
No primeiro módulo, Universo, a imagem de uma galáxia ajuda a explicar a química como agente da origem e da evolução do mundo. O módulo Terra aborda a evolução da área do conhecimento ao longo dos séculos e apresenta os elementos químicos e estudos relacionados. Para melhor compreensão dos assuntos abordados, usa-se uma enorme tabela periódica.
O último módulo da exposição, sobre o corpo, aborda a química como ciência que permite a manipulação das estruturas do ser vivo. A projeção de uma infogravura concebida a partir do homem vitruviano é acompanhada por textos de Louis Pasteur e de Marie Curie. Leia mais.
Passeio pelo campus
Em um passeio pelo campus do Mast, os visitantes têm a oportunidade de estar em contato com exemplos típicos da arquitetura e da engenharia para a astronomia dos primórdios do século 20. Nesse contexto, além de visitar as exposições localizadas no prédio sede, eles podem se surpreender ao encontrar outras montadas em alguns pavilhões de lunetas centenárias.
Diante do edifício, os visitantes se deparam com o Sistema Solar em Escala, um conjunto de 12 totens instalados a céu aberto ao longo de 200 metros que mostra o Sol e os planetas em uma escala de 1 para 30 bilhões, para os diâmetros e distâncias relativas ao astro. É possível ter uma noção sobre a distância entre os planetas, as especificidades de cada um e a relação entre eles e o Sol.
As atrações incluem os pavilhões da Luneta Equatorial Heyde de 21 cm e do Círculo Meridiano de Gautier, com a exposição Faz Tempo; o Pavilhão da Luneta Equatorial de 32 cm, com o Espaço Espectroscopia; e o Meteorito Santa Luzia de Goiás, o segundo maior objeto espacial encontrado em todo território nacional.
Também estão abertas as exposições Olhar o Céu, Medir a Terra; As Estações do Ano, a Terra em Movimento; Fotografia: Ciência e Arte; e Faz Tempo.
Durante o mês de janeiro, o Mast está aberto à visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Acesse o boletim Informast de janeiro.
Fontes:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Mast
14/01/2014 17:34
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