MOZARILDO DEFENDE IMPORTÂNCIA DO BASA E DOS BANCOS PÚBLICOS
Para o senador, a economia globalizada, o acirramento da chamada economia de mercado, as políticas de desestatização, compõem um cenário desfavorável às agências nacionais de desenvolvimento econômico. Nesse contexto - disse Mozarildo - o enfraquecimento dos organismos financeiros e agências de desenvolvimento econômico não poupou o Banco da Amazônia, "cuja atuação muitas vezes contaria interessa de bancos privados""
No entanto, para Cavalcanti, "o Brasil não pode manter esse modelo desigual de repartição de renda nacional que acaba contribuindo para o enfraquecimento da unidade territorial, para o crescimento da pobreza e para o descrédito das instituições democráticas" - afirmou -.
Mozarildo observou que são muitas as críticas publicadas pela imprensa contra as instituições financeiras públicas. Apesar delas falarem de ineficiência, de otimização na alocação de recursos públicos, o fato , segundo ele , é que as forças concorrenciais de mercado são incapazes de resolver os graves problemas das regiões menos desenvolvidas, os problemas da má distribuição de renda, da pobreza, dos bolsões de miséria e da exclusão social.
- Não estamos aqui defendendo privilégios nem, muito menos, a irracionalidade econômica. Estamos defendendo o desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste - assegurou -.
14/08/2000
Agência Senado
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