Mozarildo salienta ajuda humanitária e cota de sacrifício do Brasil no Haiti



Ao reverenciar, nesta terça-feira (23), a memória dos 21 brasileiros mortos no terremoto do Haiti, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) lembrou que após a independência conquistada em 1804, todos os grandes países do mundo ignoraram a existência do Haiti. Ele salientou a presença do Brasil naquele país, compondo uma força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), não apenas para manter a ordem institucional, mas para ajudar os haitianos.

- É aí entra a figura da Dra. Zilda Arns. Ela foi lá, preocupada com as pessoas, com os seres humanos, levar o amparo e os seus ensinamentos para melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas. Então, o Brasil deu a sua cota de sacrifício, 21 heróis faleceram naquele terremoto. E eram admirados pelos haitianos - afirmou, acrescentando que é preciso reverenciar os mortos brasileiros e não deixar que o seu sacrifício tenha sido em vão.

Ainda a propósito da visão de Zilda Arns, Mozarildo lembrou que em 1993, quando ele ocupava o cargo de membro do Conselho Universitário da Universidade Federal de Roraima, foi decidida a criação de um curso de Medicina naquela instituição. Já na primeira reunião, disse, a maioria do Conselho Nacional de Saúde se posicionou contra a criação do curso em um estado recém-criado. A única voz a se levantar favoravelmente, recordou, foi a da Dra. Zilda Arns, assinalando as necessidades sociais daquela população.

Hoje, relatou o senador, esse curso de Medicina já formou 11 turmas e desde 2007 tem sido avaliado pelo Ministério da Educação como o melhor curso de Medicina da Região Norte.



23/02/2010

Agência Senado


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