Mulheres e feminismos serão temas de pesquisa
Prazo para apresentação de propostas vai até o dia 14 de novembro
Pesquisadoras e pesquisadores com projetos nas áreas científica e tecnológica, que visem contribuir para o desenvolvimento do País nas temáticas de gênero, mulheres e feminismos, têm até 14 de novembro para enviar as propostas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Será a IV Chamada do Edital Relações de Gênero, Mulheres e Feminismos. A solenidade de lançamento ocorrereu nesta quinta-feira (11), em Brasília.
Entre os presentes, estiveram representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Objetivo
O objetivo é selecionar propostas de projetos que estimulem e fortaleçam a produção de pesquisas e estudos com as seguintes abordagens: classe social, geração, raça, etnia e sexualidade. A chamada pública pretende contemplar pesquisadoras e pesquisadores em início de carreira e a distribuição regional de recursos.
Inserido nas ações do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, esta chamada também reservará recursos específicos para pesquisas voltadas às temáticas das relações de gênero no campo e na floresta.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos de cerca de R$ 8 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico /Fundos Setoriais e do Tesouro Nacional.
Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, os resultados serão divulgados a partir da segunda quinzena de dezembro de 2012 e as propostas aprovadas começarão a ser contratadas logo em seguida.
Para mais informações, escreva para [email protected]
Retrato das brasileiras
De acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2001 e 2009, a proporção de famílias brasileiras chefiadas pelas mulheres cresceu 35%, aproximadamente (acesse infográfico sobre o tema). Nos dados mais recentes do instituto, publicados em 2009, quase 22 milhões de famílias declaram a mulher como esteio familiar em todos os aspectos, materiais e de relacionamento.
Entre 1999 e 2009, houve aumento da participação formal no mercado de trabalho por ambos os sexos. O mercado formal conta não apenas aqueles que têm carteira assinada, mas também empregadoras ou trabalhadoras por conta própria que contribuem para a Previdência. Nesse período, o percentual de trabalhadoras formais subiu de 41,5% para 48,8%.
Quando as estatísticas focam o trabalho informal, dois grupos etários femininos são maioria: mulheres jovens, de 16 a 24 anos de idade (69,2% das posições); e aquelas acima de 60 anos (82,2%). Para alguns economistas, a alta ocupação no segmento informal pelo sexo feminino ocorre, dentre outros motivos, pela dificuldade de encontrar o primeiro emprego formal (em que possam conciliar trabalho e estudos) e o retorno de aposentadas ou pensionistas ao mercado de trabalho (para reforçar a renda).
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Fonte:
Portal Brasil
Secretaria de Políticas para as Mulheres
11/10/2012 10:25
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