Mutirão do Verde reúne milhares de pessoas em SP



Evento mobilizou prefeituras, ONGs, instituições públicas e empresas em prol do verde

O Mutirão Verde, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente, contou com mais de 1,1 mil atividades e eventos realizados no dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro. A iniciativa foi o primeiro dos Mutirões Ambientais, um dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos do Governo do Estado de São Paulo. O evento teve como finalidade mobilizar pessoas, comunidades, empresas, entidades civis, militares e públicas, escolas, prefeituras e instituições estaduais para concentrar esforços em favor do verde. As atividades incluíram desde o plantio de mudas de árvores até palestras, exposições, peças de teatro e passeatas.

O lançamento do Mutirão Verde foi realizado no Dia da Árvore, no Parque Villa-Lobos, na capital, com a presença do secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, ambientalistas e aproximadamente 350 estudantes. Num ato simbólico, o secretário plantou uma muda de Cassias leptophyllas). Os estudantes, que participaram das atividades realizadas no Parque – tendas temáticas, peças teatrais, coletas de pilhas e distribuição de folhetos, camisetas e bandanas verdes (com o slogan Vista Verde!) – foram 300 alunos da Escola Estadual Reinaldo Ribeiro da Silva e 50 da Escola Estadual Dilermando Dias dos Santos.

Em todo o Estado ocorreram ações organizadas por 500 escolas, mais de 200 prefeituras, quase uma centena de ONGs e cerca de 100 atividades da Polícia Ambiental, que se somaram às mais de 200 ações realizadas pelas próprias unidades ligadas à Secretaria do Meio Ambiente (SMA), como as agências da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e as unidades de conservação administradas pela Fundação Florestal e Instituto Florestal, e outras secretarias estaduais, instituições e empresas públicas e privadas.

Da Assessoria de Imprensa da Cetesb 

((ENTRA BOXE))

Itesp planta 8 mil mudas nativas no Pontal

O Itesp participou do Mutirão Verde plantando de 8 mil mudas nativas no Pontal do Paranapanema. A iniciativa abrangeu escolas e prefeituras da região e mobilizou 2 mil crianças. O plantio aconteceu simultaneamente em assentamentos nos municípios de Rosana, Euclides da Cunha, Teodoro Sampaio, Mirante do Paranapanema, Presidente Venceslau, Presidente Epitácio, Presidente Bernardes e Martinópolis. As mudas foram plantadas nas proximidades de represas, em áreas de preservação permanente (APPs) e em parques e praças da região.

Em Rosana, 290 alunos da Escola Zangarini, participaram do mutirão. Revezaram-se no período da manhã e da tarde entre plantio, brincadeiras e palestras sobre a Semana da Árvore e o reflorestamento da região. Alunos do assentamento Primavera, em Presidente Venceslau, reuniram os amigos do assentamento Tupanciretã e de propriedades vizinhas. O plantio aconteceu depois da palestra sobre o meio ambiente, quando as crianças se deslocaram até a barragem da represa, para integrarem um projeto de recuperação florestal de toda a área ao redor da represa. Os 70 estudantes receberam mudas de espécies nativas e kit com sementes e sacos plásticos.

Na região de Presidente Venceslau, 80 alunos da Escola Antônio Marinho participaram do mutirão. Foram entregues mudas para as escolas da Agrovila 3, em Caiuá, e para a escola do Distrito do Campinal.

O mutirão se estendeu pelos assentamentos de Euclides da Cunha Paulista, com atividade na escola rural do Bairro Santa Rita e o plantio de mudas nos assentamentos Santa Rosa e Rancho Grande. Em Teodoro Sampaio, parceria com a prefeitura levou o mutirão também para a área urbana. No Mirante do Paranapanema, o mutirão contou com jovens da Escola Fazenda São Bento. Também houve plantio nos assentamentos Santa Rosa, de Presidente Epitácio, Presidente Bernardes e Martinópolis.

Mudando a paisagem – Nos últimos nove anos, o Itesp vem investindo na recuperação florestal do oeste paulista. Lançado em 1998, e batizado como Pontal Verde, o projeto do governo do Estado deu andamento à recuperação de uma área degradada de mata atlântica que corresponde a 500 campos de futebol. Cerca de 300 famílias de assentados estão envolvidas no projeto. A fundação planeja recuperar, em parceria com a comunidade, mais de 1,9 mil hectares na região do Pontal. As mudas para implementar o projeto saem do viveiro de plantas do assentamento São Bento, que tem capacidade para produzir 400 mil mudas por ano e hoje conta com estoque de 30 mil plantas.

A recuperação consiste na implantação de Sistemas Agro-Florestais nas áreas de reserva e do plantio de mudas nas Áreas de Preservação Permanente, permitindo sua regeneração natural. Para implantar os sistemas agroflorestais, os assentados realizam o plantio de culturas anuais (milho, mandioca, feijão, algodão) e seqüencialmente das espécies de árvores nativas segundo recomendação técnica do Itesp, responsável pelas operações de preparo e conservação de solo nas áreas suscetíveis à erosão.

As áreas verdes a serem recuperadas compreendem as Reservas Florestais Legais e as Áreas de Preservação Permanente dos projetos de assentamento. O plantio segue norma da Secretaria Estadual do Meio Ambiente que determina a plantação de no mínimo 80 espécies por hectare. As mudas são nativas da região. Entre elas cedro, peroba, ipê, canafístola e timboril. Antes da ocupação, o Pontal era área de mata atlântica. A ocupação transformou a região num grande pasto, com intensa degradação ambiental.

Da Assessoria de Imprensa do Itesp  



10/02/2007


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