Mutirão dos Correios entrega 8,4 milhões de cartas e encomendas



A fim de minimizar eventuais atrasos decorrentes da paralisação parcial da empresa, os Correios entregaram em mutirão neste final de semana (5 e 6) cerca de 8,4 milhões de cartas e encomendas. Além disso, mais 1,1 milhão de objetos postais foram triados (preparados para a entrega). A ação, que contou com a participação de mais de 13 mil trabalhadores, faz parte do Plano de Continuidade de Negócios, que também prevê medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras.

Nesta segunda-feira (7), 93,48% dos empregados (116.360) trabalharam normalmente. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes foi de 92,28%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.

A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. Nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e das regiões de Bauru/SP e Sorocaba/SP, não há paralisação. Com esses sindicatos, os Correios já assinaram acordo, que foi protocolado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extensão aos demais sindicatos.

Negociação

Na quinta-feira (3), mais de 40 mil trabalhadores dos Correios (mais de 30% do efetivo total da empresa), que fazem parte dessas bases sindicais, receberam o pagamento das diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro, que totalizou R$ 13 milhões. O mesmo pagamento será efetuado em três dias úteis aos trabalhadores das bases sindicais que assinarem acordo antes do dissídio no TST.

O julgamento do dissídio coletivo pelo Tribunal Superior do Trabalho ocorre nesta terça-feira (8), quando o relator do processo, o ministro Fernando Eizo Ono, irá julgar a abusividade da paralização e as cláusulas sociais e econômicas da categoria. O julgamento será transmitido ao vivo no Blog das Negociações Trabalhistas dos Correios.

 

Fonte:

Correios



07/10/2013 20:50


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