Nabor aponta violência urbana como maior drama nacional
A insegurança que ronda o dia-a-dia das famílias brasileiras, segundo observou, não é exclusividade de áreas mais desenvolvidas ou populosas do país. Para ilustrar seu relato, citou reportagens recentes dos jornais Página 20, A Tribuna e A Gazeta, do Acre, que estamparam sucessivos casos de assalto, estupro, seqüestro e assassinato, episódios que vêm tirando o sossego de moradores de várias cidades da região amazônica.
Diante desse quadro, Nabor Júnior questionou: "será que a violência urbana é o grande mal do terceiro milênio?". Assustada frente à escalada de criminalidade e tensão social, só resta à sociedade, de acordo com o senador, cobrar uma atitude "concreta e imediata" dos governantes no sentido de garantir ações mais eficientes na área de segurança pública.
Nabor Júnior convocou os senadores a oferecerem soluções para conter a violência e seu principal fator de incentivo, a impunidade. O senador expressou o apoio à iniciativa de controlar o porte de armas no país. "Sou defensor de que se limite o acesso do cidadão comum às pistolas e aos revólveres, mas essa restrição propicia ao cidadão o direito de exigir do Estado medidas efetivas para evitar que os bandidos continuem sendo abastecidos com armas superiores aos arsenais da lei", disse.
29/06/2001
Agência Senado
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