Não há nada parecido com o que o Brasil está fazendo, diz ministra Campello



O Brasil conseguiu quebrar paradigmas e mostrar para o mundo que é possível inovar, fazer diferente e combater a fome e a pobreza com políticas públicas inclusivas de transferência de renda, valorização do salário mínimo, fortalecimento da agricultura familiar, oferta de serviços públicos e promoção da alimentação saudável como direito básico da população. Foi o que disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, nesta quarta-feira (20), em Brasília, durante a abertura de seminário sobre o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nos municípios.

“Não há nada parecido no mundo com o que o Brasil está fazendo”, disse a ministra. Segundo ela, o Brasil foi ousado ao se colocar o desafio de enfrentar a pobreza e a fome com a articulação de políticas públicas e a discussão sobre a produção de alimentos e o acesso da população à alimentação saudável. “Nós tivemos a sabedoria de trazer essas discussões para o centro da agenda política nacional e internacional”, afirmou. Tereza Campello acredita que o Brasil transformou seu próprio rumo ao mostrar ser possível inovar e desenvolver políticas de inclusão social de forma articulada com governo federal, estados e municípios e com integração das áreas nas três esferas do poder. “Hoje, discute-se a fome no Brasil de forma pontual. Qual o país que conseguiu fazer isso em tão curto espaço de tempo? Temos muito que nos orgulhar”, disse a ministra.

Para a conselheira Marília Leão, do Consea, a segurança alimentar é um desafio que se impõe ao Brasil e ao mundo. “A população mundial, em 2050, será de 10 bilhões de pessoas e garantir a produção de alimentos será um grande desafio para as nações”, alertou, ao defender a participação da sociedade civil no processo de construção de políticas públicas de segurança alimentar.

Na avaliação do presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do Acre, Antônio Torres, a política nacional de segurança alimentar está integrada às demais políticas públicas responsáveis pelo grande salto dado pelo Brasil nos últimos anos. “A garantia do acesso ao alimento como direito humano está integrada à política de enfrentamento à pobreza e à miséria e a ações que promovam a cidadania e a autonomia das populações mais pobres”, defendeu.

Promovido pelo MDS, o objetivo do seminário é discutir a adesão dos municípios ao Sisan, sob a ótica da alimentação adequada e saudável. Participaram da abertura do seminário o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, representantes do Ministério da Educação, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e do Consea, além de representes de mais de cem municípios brasileiros.

Durante o encontro, representantes de 12 municípios brasileiros assinaram o termo de adesão ao Sisan. São eles: Tamboril (CE) Araripe (CE), Minaçu (GO), Cândido Mendes (MA), Jaboatão dos Guararapes(PE), Brasileira(PI), Pedro II (PI), Piripiri (PI), Pinhais (PR), Caxias do Sul (RS), Criciúma (SC) e Canoinhas (SC).

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome



21/11/2013 17:38


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