Novos centros de pesquisa e formação de pesquisadores são defendidos em audiência sobre a Amazônia
O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis Júnior, afirmou em audiência pública no Senado ser necessária a elaboração de um plano global que contemple a Amazônia. Ele defendeu também a criação de novos institutos de pesquisa na região, voltados a estudos sobre biodiversidade, recursos hídricos e recursos minerais. Ele recebeu apoio dos senadores presentes à reunião para apresentação de emenda ao relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) visando à retirada de dispositivo que proíbe pagamento de diárias e passagens para funcionários públicos participarem de eventos científicos.
Já o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Luiz Val, afirmou ser necessário investir na formação de pesquisadores para atuar na Amazônia. Segundo informou, a região conta hoje com 3,5 mil doutores, sendo que metade deles não está envolvida com laboratórios de pesquisa para produção de informações científicas. Ele alertou ainda para o fato de que 60% da produção científica sobre a Amazônia não têm autoria brasileira.
- Gente qualificada e fixada, sem isso a gente não vai avançar - reforçou ele.
A audiência que discute ciência, tecnologia e inovação na Amazônia Legal é uma realização conjunta da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e da Subcomissão da Amazônia e da Faixa de Fronteira, da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Participam também do debate o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Barreto de Castro; e Tatiana de Abreu Sá, diretora-presidente em exercício da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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03/06/2009
Agência Senado
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