Obra de Carpeaux ganha destaque na mídia nacional



"Carpeaux de volta". Com esse título, o colunista da Folha de S. Paulo e de O Globo, Elio Gaspari, foi o primeiro a noticiar o principal lançamento do ano do Conselho Editorial do Senado, História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux. Em nota publicada no dia 24 de agosto, o jornalista classificou a obra como "uma preciosidade". Naquela mesma semana, a coleção de quatro volumes começava a ser vendida, ao preço de R$ 200,00, na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

De lá para cá, dezenas de jornais, revistas, páginas de Internet e outros meios de comunicação reforçaram a divulgação da obra. Em sua coluna Cinema, Cultura & Afins, em O Estado de S. Paulo, Luiz Zanin comemorou: "Encontrei hoje sobre a minha mesa a monumental História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux. Quatro sólidos volumes de fluência e erudição".

O blog Mafuá do Bruzundanga (http://grimaldo.tipos.com.br/) elegeu o relançamento de A história da Literatura Ocidental como uma das duas boas notícias culturais de 2008 no Brasil. A outra teria sido a estréia da revista Dicta & Contradicta, que em seu site (http://www.dicta.com.br/) também avisou sobre a publicação da obra e elogiou a coleção como composta por "quatro luxuosos volumes".

O psicanalista curitibano Leonardo Ferrari, em seu blog (http://leobelferrari.blog.uol.com.br/), sugeriu que Carpeaux deveria ser "cartilha de alfabetização no Brasil". Ele também aplaudiu a iniciativa do Conselho Editorial do Senado: "Que espetáculo! Uma 'estatal' que funciona no Brasil!!! Uma estatal capaz de uma idéia dessas!!!".E foi além em seus elogios a História da Literatura Ocidental:

- Olha, é obra para se ter na cabeceira da cama, aberta permanentemente, é para ser recitada às crianças antes delas irem para a escola, é obra para sarar os doentes nos hospitais, é obra para se ler naquelas horrorosas reuniões de diretoria, é obra para ser gritada naqueles caminhões de entrega de gás, é obra para virar cátedra obrigatória em todos os cursos "superiores" desse país, é obra para ser colada naquelas paredes e vitrines tristes dos shoppings - enumerou Ferrari.

Também no Paraná, a Gazeta do Povo publicou texto do correspondente André Gonçalves sobre o Conselho Editorial do Senado e a editora da Universidade de Brasília (UnB). O repórter usou o termo "obra-prima" ao se referir a História da Literatura Ocidental. Também tratou como "pérolas históricas" duas obras incluídas no catálogo de publicações do Senado: O Velho Senado, de Machado de Assis, e As Aventuras de Nhô Quim e Zé Caipora, obra de Ângelo Agostini que reúne os primeiros quadrinhos produzidos no Brasil.

As críticas favoráveis ao livro de Carpeaux não foram publicadas apenas na metade sul do país. Na Região Norte, o colunista do Diário do Pará Elias Pinto recorreu ao adjetivo "monumental" para referir-se à reedição de História da Literatura Ocidental. Ao informar que o Senado está participando da 12ª Feira Pan-Amazônica do Livro, que se realiza em Belém até domingo (28), ele ensinou o endereço do estande da instituição - ao qual chamou de "mapa da mina".

Colunista do Jornal de Hoje, de Natal, Vicente Serejo faz uma comparação para concluir que a edição do Senado de História da Literatura Ocidental "é a mais bem cuidada das três". Anteriormente, o livro havia sido publicado pela revista O Cruzeiro e, posteriormente, pela Alhambra. O vice-presidente do Conselho Editorial do Senado, Joaquim Campelo Marques, não se surpreendeu com a boa acolhida da imprensa nem com as críticas favoráveis à obra.

- A História da Literatura Ocidental é uma obra única. Existe um livro parecido, escrito em inglês, mas ele abrange apenas a partir da Idade Média até o século 20. O livro de Carpeaux alcança desde a literatura grega, desde os primórdios, passando pelos trovadores, pelas publicações de autores anônimos, pelas gestas e sagas e chega, a rigor, até 1975, quando ele fez a revisão, dois anos antes de morrer - explicou o professor Joaquim Campelo.

Roberto Homem - Assessoria da Presidência



26/09/2008

Agência Senado


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