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Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica começa na segunda-feira (6)

Competição reunirá 160 estudantes do ensino médio de 32 países

Pela primeira vez, o Brasil sediará a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica. O evento, que acontece na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro, começa na segunda-feira (6) e vai até o dia 13 deste mês. A competição reunirá 160 estudantes do ensino médio de 32 países.

Para representar o País, foram selecionados os dez melhores colocados na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), dos quais, sete de São Paulo, um de Minas Gerais, um do Ceará e um do Piauí. Telescópios, calculadoras, além de talento, criatividade e aplicação fazem parte do universo desta competição.

Serão três modalidades da prova. A observacional, na qual os estudantes, além de usarem telescópios para identificar corpos celestes, utilizarão também raios lasers que deixam rastros luminosos no céu para apontar a posição de estrelas e constelações. A prova teórica terá problemas de astronomia e astrofísica. Na prova prática, o candidato deverá utilizar e interpretar dados como um astrônomo profissional.

Esta edição contará com a participação de países, como Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Chile, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Egito, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Coreia, Cazaquistão, Lituânia, Paraguai, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia, Ucrânia e Venezuela.

Reconhecimento

A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) acontece anualmente em países diferentes. Na competição, estudantes do ensino médio de todo o mundo resolvem problemas teóricos, de análise e de observação nos campos da astronomia e astrofísica.

A ideia para o IOAA surgiu entre representantes da Tailândia, Indonésia, Irã, China e Polônia presentes em uma Olimpíada Internacional de Física. O evento ocorreu primeiramente na Tailândia, em 2007, seguido pela Indonésia, Irã, China e Polônia.

Além do reconhecimento internacional, uma curiosidade da competição é que cada país participante deve se comprometer com a realização de uma edição. Custeando, assim, com todas as despesas relativas à estadia dos envolvidos. O evento conta com o apoio de diferentes setores da sociedade.

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Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação