Operação Antártica mobiliza 200 pesquisadores e cinco navios



A missão finalizará o desmonte de 700 toneladas de aço da base operacional, instalar 29 módulos emergenciais provisórios e dar continuidade aos 19 projetos de pesquisa

 

Foi retomada no mês de novembro, pelo governo brasileiro, os trabalhos na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), destruída por um incêndio em fevereiro. Em paralelo, nos próximos quatro meses, período do verão na região, representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Meio Ambiente (MMA), da Marinha e da Força Aérea do Brasil (FAB) realizam a 31ª Operação Antártica (Operantar), que envolve 200 pesquisadores e cinco navios.

Os participantes terão a missão de finalizar o desmonte das 700 toneladas de aço da base operacional, instalar os 29 módulos emergenciais provisórios e dar continuidade aos 19 projetos de pesquisa, coordenados pelo MCTI e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). A estação Comandante Ferraz ficava em frente à baía do Almirantado, na ilha Rei George.

Os navios envolvidos são: o de pesquisa polar Almirante Maximiano, que partiu do porto do Rio de Janeiro em outubro e na semana passada lançou boia de pesquisa em baía do arquipélago das Shetland do Sul; o de apoio oceanográfico Ary Rongel; o de socorro submarino Felinto Perry; o de apoio logístico Ara San Blas, da Marinha Argentina; e o mercante Germânia, contratado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm) da Marinha para dar apoio ao desmonte da Estação Antártica Comandante Ferraz e à instalação dos módulos antárticos emergenciais.