Operação Plataforma da CPTM torna mais rápidos embarque e desembarque
Cerca de 300 funcionários da empresa e jovens estagiários prestam informações aos usuários nos horários de pico
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) criou a Operação Plataforma para controlar melhor o embarque, desembarque e circulação de passageiros em estações nos horários de pico, pela manhã e à tarde. Tudo para que não ocorra atraso na operação de trens e nada atrapalhe a segurança dos usuários.
A iniciativa reúne 300 funcionários e estagiários distribuídos por aproximadamente 30 das estações de acentuado movimento. Eles ajudam a fechar a porta do trem e dão informações para orientar o passageiro a se locomover de modo eficiente e seguro pelo sistema da CPTM.
Todos os operadores usam colete refletivo, de fácil identificação, e informam os passageiros sobre o comportamento mais adequado no momento de entrar e sair dos trens. Também os aconselha para permanecerem atrás da faixa amarela enquanto aguardam o embarque nos vagões. O trabalho propicia mais rapidez nas viagens, pois a agilidade no embarque garante o intervalo programado entre as composições.
O gerente de operações da CPTM, Francisco Pierrini, informa que a Operação Plataforma foi necessária devido ao aumento do número de passageiros depois do bilhete único e do aquecimento da economia verificado nos últimos anos. No dia 15 do mês passado, segundo Pierrini, a CPTM registrou recorde de 1,96 milhão de passageiros nas linhas, o que superou em muito a média do ano passado de 1,65 milhão por dia.
Além disso, afirma o gerente, a companhia reduziu o horário entre trens e adquiriu novas composições em suas linhas. Nove trens novos, com ar-condicionado e música ambiente, já estão circulando. Nos horários de pico, das 7 às 9 horas e das 17 às 19 horas, o intervalo entre os trens é de seis minutos. Durante o dia, sobe para a faixa de 8 a 12 minutos.
Pierrini assegura que o trabalho dos funcionários para fechar as portas e alertar sobre o limite da faixa amarela nas plataformas é simplificado pelo passageiro. “O usuário tornou-se nosso aliado ao compreender que o empregado da CPTM está ali para ajudá-lo e não para complicar a vida de ninguém”.
Fechar a porta é a função mais comum entre os funcionários da Operação Plataforma. Geralmente, o que atrapalha o fechamento, além da superlotação, são bolsas, mochilas de costas e bagagens, que ficam para fora. “O trabalho é feito com educação, porque o empregado da CPTM não empurra as pessoas, apenas alerta que o veículo não parte sem o fechamento das portas”, garante Pierrini. As estações com maior número de funcionários da Operação Plataforma são, pela ordem, Brás, Luz e Barra Funda.
Estações com maior circulação
• Linha 7 (Rubi): estações Palmeiras-Barra Funda e Luz, nas plataformas de embarque sentido Francisco Morato
• Linha 8 (Diamante): estações Palmeiras-Barra-Funda, na plataforma sentido Itapevi e Carapicuíba
• Linha 9 (Esmeralda): Santo Amaro e Presidente Altino
• Linha 10 (Turquesa): Luz, Santo André e Mauá
• Linha 11 (Coral): Luz, Brás, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Dom Bosco, José Bonifácio, Guaianases, Antonio Gianetti e Ferraz de Vasconcelos
• Linha 12 (Safira): Brás, Tatuapé, Engenheiro Goulart, USP Leste, Comendador ErmelinoMatarazzo, São Miguel Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e Itaim Paulista
Reforço no Metrô
No Metrô, A Operação Plataforma funciona há um ano e este mês recebeu reforço de mais 71 funcionários. Agora são 250 que trabalham de segunda a sexta-feira em 32 estações das linhas 1 (Azul), 2 (Verde) e 3 (Vermelha) no auxílio ao embarque e desembarque de passageiros.
O gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, informa que o trabalho é realizado em duas frentes: a primeira ocorre nos horários de pico da manhã e da tarde, de segunda a sexta-feira, com a participação dos funcionários da segurança, operadores de tráfego e agentes de estação. A outra frente é formada por jovens estagiários, distribuídos estrategicamente pelas instalações do Metrô, para prestar informações aos passageiros das 7 horas à 19 horas.
Devidamente identificados, informa Fratini, os agentes do Metrô também registram sugestões ou reclamações dos usuários, prestam atendimento de primeiros socorros e auxiliam pessoas com deficiência. No entanto, a preocupação maior, como na CPTM, é fechar as portas e manter o passageiro atrás da linha amarela de segurança. A estação de maior fluxo no Metrô é a Sé, cruzamento das linhas 1 e 3, por onde circulam 750 mil pessoas por dia.
Funcionários da operação atuam em três linhas
• Linha 1 (Azul – Jabaquara-Tucuruvi): estações Jabaquara, São Judas, Saúde, Santa Cruz, Ana Rosa, Paraíso, Vergueiro, São Joaquim, Liberdade, Sé, São Bento, Luz, Portuguesa-Tietê e Santana
• Linha 2 (Verde – Vila Madalena-Alto do Ipiranga): estações Alto do Ipiranga, Imigrantes, Ana Rosa, Paraíso, Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação, Clínicas e Vila Madalena
• Linha 3 (Vermelha – Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda): Corinthians-Itaquera, Tatuapé, Brás, Sé, Anhangabaú, República, Santa Cecília, Marechal Deodoro e Palmeiras-Barra Funda
Otávio Nunes, da Agência Imprensa Oficial
(M.C.)
09/10/2008
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