Organizações participaram de mobilização pela saúde da mulher e redução da morte materna



Redes e organizações da sociedade civil de diferentes estados brasileiros realizaram nesta segunda-feira (28) a Mobilização pela Promoção dos Direitos das Mulheres e Redução da Morte Materna.

No Rio de Janeiro, integrantes da Rede Estadual de Jovens Vivendo e Convivendo com HIV/Aids utilizaram a internet para divulgar uma campanha nacional sobre o tema. No dia 16 de junho o grupo vai realizar a oficina Estamos Todos Juntos Pela Redução da Morte Materna. Para a facilitadora da Rede, Damiana Cristina Adão, apesar dos avanços nas políticas públicas e na redução de mortes de gestantes, cerca de 90% das mortes de mulheres grávidas são evitáveis, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Hoje, de 92 mulheres que engravidam, uma morre durante o parto, segundo o Ministério da Saúde e a maioria é jovem. Por isso, queremos dar um grito para que a atenção à saúde da mulher seja humanizada e não discriminatória, pois muitas mulheres não têm condições financeiras nem de se deslocar para um hospital”, ressaltou.

As atividades da mobilização, que celebra nesta segunda-feira (28) a Luta Pela Saúde da Mulher e a Redução da Mortalidade Materna, estão agendadas para serem realizadas em todo o Brasil. Idealizada em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e pela Prefeitura do Município de Salvador, com apoio do Ministério da Saúde, a mobilização vem ganhando adesões.

Dados do relatório Tendências Sobre a Mortalidade Materna: 1990 a 2010, elaborado pela OMS, apontam que o País registrou uma redução de 51% nas mortes maternas, superior à média mundial (47%) e latino-americana (41%) para o período, mas ainda insuficiente para alcançar a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio que estabelece uma redução de 75% em relação aos dados de 1990.

Ainda segundo o relatório, a cada dois minutos uma mulher morre por complicações na gravidez. As quatro causas mais comuns de morte são hemorragias graves após o parto, infecções, hipertensão durante a gravidez e abortos inseguros, realizados em más condições.

 

Fonte:
Agência Brasil



28/05/2012 16:53


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