Osmar Dias : Companhia Paranaense de Eletricidade não deve ser vendida
O projeto popular foi apresentado com 138 mil assinaturas coletadas em apenas 60 dias e todos os setores da sociedade paranaense já se declararam contra a privatização da Copel: as igrejas, as confederações da Agricultura e da Indústria, os sindicatos e os estudantes, segundo Osmar Dias. "Mas o governador está disposto a contrariar todos para se apossar do dinheiro da venda da Copel, um modelo de rentabilidade e boa gerência", disse.
O senador mostrou-se satisfeito com a liminar concedida pela juíza Maria Rosely, suspendendo a audiência pública para divulgação do edital de venda, marcada para a manhã desta quinta-feira (dia 2) . "Isso nos dará mais tempo para impedir a venda, mas confesso estar temeroso de que o Tribunal de Justiça venha a cassar a liminar, pois a procuradora do estado já marcou nova audiência, mesmo durante a vigência da liminar", explicou.
Ele afirmou que o patrimônio público do Paraná já está quase todo vendido, as estradas loteadas, o setor de água e esgoto e o banco estadual privatizados e as receitas de Itaipu antecipadas. Mesmo assim, o estado tem uma dívida de mais de R$ 20 bilhões e a miséria na região metropolitana aumentou 16% nos últimos dois anos. "Para onde foi o dinheiro do patrimônio vendido? E o da Copel terá o mesmo destino?", indagou o senador.
02/08/2001
Agência Senado
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