PAC 2 destina R$ 19 bilhões para urbanização de assentamentos precários



As obras contratadas no setor de urbanização de assentamentos precários até 2014 somam R$ 19,1 bilhões, dos quais 83% estão em andamento. Outros R$ 9,4 bilhões serão investidos em projetos de 383 municípios e 14 estados, e uma nova seleção de obras deve acontecer no segundo semestre de 2011. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (29), durante balanço da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Pelo monitoramento do PAC, cerca de 75% das obras no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, foram concluídas e serão investidos mais de R$ 300 milhões no projeto até 2014. As obras de urbanização de Paraisópolis, em São Paulo, que prevê R$ 160 milhões até 2014, estão com execução de 54%.

O Programa Minha Casa, Minha Vida terá investimentos de cerca de R$ 72,5 bilhões e prevê a contratação de 2 milhões de unidades até 2014. A meta de atendimento à população de baixa renda foi ampliada de 40% para 60%.

O PAC 2 também destina R$ 176 bilhões para o financiamento da casa própria por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Até junho deste ano, foram firmados mais de 227 mil contratos.

O programa de eletrificação rural Luz para Todos deve executar 813 mil ligações nos próximos quatro anos. Desse total, cerca de 31% das ligações vão atender ao Plano Brasil Sem Miséria, beneficiando pessoas em situação de extrema pobreza.

As ações para o abastecimento de água em áreas urbanas já contrataram R$ 9,5 bilhões de obras, das quais 80% estão com quase metade de execução física. Também foram selecionados R$ 2,6 bilhões em projetos de 17 estados, que estão em fase de contratação.

Mais 59 projetos na área de recursos hídricos estão em andamento, como a construção de barragens e o projeto de integração da Bacia do Rio São Francisco com as bacias do Nordeste Setentrional.

De acordo com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, os investimentos na segunda etapa do PAC vão crescer até 2014, repetindo o movimento registrado durante o PAC 1, entre 2007 e 2010.

Até o último dia 27, o empenho do governo para o programa era de R$ 11,3 bilhões em 2011, mas os desembolsos chegaram a R$ 10,3 bilhões. Em julho de 2010, estes valores eram, respectivamente, de R$ 11,7 bilhões e R$ 10,5 bilhões, superiores aos do primeiro semestre deste ano.

Miriam Belchior justificou a queda por se tratar do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, quando, segundo a ministra, “é natural uma acomodação”. Ela voltou a destacar que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento não atingiu o PAC e ressaltou que a prioridade continuará sendo a de investir cada vez mais no País, "pelo papel virtuoso que tem para crescimento da economia”.


Fonte:
Agência Brasil



29/07/2011 18:47


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