Pacientes politraumatizados terão atendimento especial no Rio de Janeiro
A meta é garantir um atendimento rápido e exclusivo para esses tipos de lesões, que costumam exigir intervenção cirúrgica de emergência
O Rio de Janeiro vai ganhar, até 2014, cinco centros de emergência específicos para pacientes que sofrerem traumas múltiplos em acidentes. As unidades devem custar cerca de R$ 900 milhões e vão demandar cerca de 120 profissionais.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o objetivo é garantir um atendimento rápido e exclusivo para esses tipos de lesões que costumam exigir intervenção cirúrgica de emergência. “Hoje, o Brasil é o quinto País no mundo em número de acidentes automobilísticos e a primeira hora após o acidente, que chamamos a hora de ouro, é o momento em que saberemos se o paciente terá condições de sobrevida ou não”, explicou o coordenador de Trauma da secretaria e responsável pela estruturação do projeto, o médico Rogério Casemiro.
A primeira unidade será criada no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, até o fim do ano. Nela, haverá um heliponto. As demais unidades serão construídas nos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo; Rocha Faria, em Campo Grande; Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias; e no futuro Hospital Estadual de Trauma, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Reforço
As equipes serão compostas por ortopedistas, cirurgiões, anestesistas e neurocirurgiões, além de cirurgiões pediátricos com formação em trauma, e urologistas. A forma de contratação dos profissionais ainda está sendo estudada. “No plantão, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, a ideia é que haja 20 profissionais por dia, em cada centro, para atender, simultaneamente, a quatro pacientes com todos os recursos”, explicou Casemiro.
O estado do Rio de Janeiro obteve, recentemente, a pior colocação do Brasil em assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Índice de Desempenho do SUS, do Ministério da Saúde.
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Fonte:
Agência Brasil
24/07/2012 14:36
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