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- Amanhã, com certeza, será um dia de glória. Eles estarão nas ruas sim, mas para celebrar o seu dia, porque eu considero, por uma questão de justiça, que 1º de maio deve ser comemorado como dia do trabalhador, e não do trabalho - afirmou.

Paim lembrou a luta dos trabalhadores ao longo da história pela redução da jornada de trabalho. E ressaltou que essa data comemorativa foi escolhida porque a Federação dos Sindicatos Trabalhistas e das Profissões Organizadas dos Estados Unidos e do Canadá estabeleceu que o trabalho legal se constituiria por jornada diária de oito horas a partir de 1º de maio de 1886.

O senador também lembrou que em novembro de 1887, em Chicago, nos Estados Unidos, vários operários foram enforcados depois de responderem a processo sumário e injusto por liderarem a greve de 1º de maio de 1886.

- Eu me emociono pensando nesses homens que não hesitaram em dar suas vidas por aquilo em que acreditavam. Eles lutaram até o fim pela sua própria dignidade e pela de seus companheiros e companheiras - frisou.

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