Paim saúda atletas brasileiros paraolímpicos



Em pronunciamento nesta quinta-feira (11), o senador Paulo Paim (PT-RS) saudou os atletas brasileiros que participam das Paraolimpíadas de 2008, em Pequim. O senador pelo Rio Grande do Sul observou, porém, que a competição deveria ser realizada simultaneamente aos jogos olímpicos convencionais, como forma de valorizar a participação das pessoas portadoras de deficiência no evento.

- Acho que essa política de inclusão daria brilho maior às nossas olimpíadas. Estou convencido de que os jogos paraolímpicos são um dos maiores exemplos de superação e de coragem. Com certeza, é um grande feito superar deficiências, até mesmo com paralisia cerebral, lesão medular, amputação, deficiência visual, deficiência mental, e se embrenhar em uma disputa como essa - disse Paim.

Em aparte, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) destacou o desempenho, nos jogos paraolímpicos, do atleta do Mato Grosso do Sul Lucas Prado, que obteve a medalha de ouro na disputa dos 100 metros rasos, categoria T11, com direito a recorde mundial.

Os Jogos Paraolímpicos de Pequim tiveram início no último sábado (6). Com 188 atletas, a delegação brasileira é a quarta maior a disputar a competição, entre 148 delegações. A 13ª edição da Paraolimpíada segue até o dia 17.

Idosos

Em seu discurso, Paim também criticou a prática de alguns planos de saúde de aumentar excessivamente as mensalidades dos idosos que se aproximam dos 60 anos. O parlamentar explicou que isso ocorre porque o Estatuto do Idoso veda a discriminação pela cobrança de valores diferenciados em função da idade por parte dessas instituições. 

- Como no Estatuto do Idoso colocamos o limite de sessenta, quando [os usuários] chegam aos cinqüenta e nove anos, eles [os planos de saúde] aumentam de forma assustadora a mensalidade do cidadão. Como não podem discriminar a partir dos sessenta, começam a fazer a discriminação a partir dos cinqüenta e nove, cinqüenta e oito - disse Paim.

O senador informou que pretende realizar uma audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), presidida por ele, para tratar do assunto. Na ocasião, ele pretende ouvir representantes da Agência Nacional de Saúde, dos planos de saúde privados, da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Copab), entre outros setores envolvidos na questão.



11/09/2008

Agência Senado


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